Uma pesquisa que está sendo realizada pela Secretaria Municipal da Educação revela que 76,2% dos pais ou responsáveis pelos alunos matriculados na rede municipal de ensino concordam com o retorno as aulas presenciais em 1º de março. O resultado é parcial, já que o levantamento não foi concluído.
Até agora, 6.639 pessoas participaram do levantamento. Deste total, 5.056, ou 76,2%, são a favor do retorno das aulas presenciais. Já 1.583, número que corresponde a 23,8% do universo pesquisado, são contrários. Ribeirão Preto tem 110 escolas municipais e 46.228 alunos matriculados no Ensino Fundamental e na Educação infantil.
De acordo com o levantamento parcial, 2.234 pessoas com filhos na educação infantil do município participaram da pesquisa. Deste total, 1.872 são favoráveis ao retorno, número equivalente a 83,8%, enquanto 362 são contra – ou seja, 16,2%. Já no ensino fundamental, são 4.405 participantes até agora, sendo que 3.184 querem que os filhos retornem presencialmente às escolas, 72,3% dos pais e responsáveis. Outros 1.221 preferem as aulas virtuais, 27,7% deste total.
“Queremos ouvir os responsáveis por nossos estudantes, é muito importante sabermos a opinião de quem faz parte do dia a dia das escolas. Entrem no site, respondam à pesquisa, enviem para os outros pais, vamos juntos iniciar o ano letivo com os olhos voltados para os alunos. A recuperação e reparação do ano passado, aliada à segurança de todos, é a prioridade da secretaria”, explica Felipe Elias Miguel, secretário da Educação.
A pesquisa está sendo feita no site da secretaria. Para participar, o interessado deve digitar o número da rematrícula, o nome completo do aluno e sua data de nascimento. A prefeitura decidiu adiar o início das aulas presenciais para os estudantes do ensino fundamental, antes agendado para a última segunda-feira (8).
Em comunicado, afirma que as aulas terão inicio em 1º de março junto com as do ensino infantil. Ribeirão Preto tem 110 escolas aptas a atender e 46.228 alunos matriculados no ensinos infantil e no fundamental. A alteração no calendário segue uma decisão conjunta do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e das secretarias da Educação e da Saúde, devido à situação epidemiológica da região de Ribeirão Preto.
O governo municipal afirma que a prioridade é “a segurança de todos, mas também garantir a volta da rotina escolar dos estudantes, que já tiveram vários prejuízos no âmbito psicológico, cognitivo, físico e na aprendizagem”. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, mesmo com a alteração na data de inicio das aulas, os estudantes terão os 200 dias letivos previstos na legislação educacional,até 22 de dezembro.
Enquanto as aulas não recomeçam, utilizará este período para receber sugestões de pais e professores na organização escolar. Não haverá recesso bimestral e as férias de julho serão de apenas uma semana. As aulas presenciais seguirão as normas do Plano São Paulo, de acordo com a fase em que a cidade se encontra.
Nas fases vermelha e laranja, a capacidade é de até 35% de lotação em suas salas. Na fase amarela, a lotação é de até 50% na rede municipal, e na fase verde e azul até 100%. Em Ribeirão Preto, além da porcentagem de até 35% de ocupação, as salas ainda serão divididas em três grupos – A, B e C –, em dias alternados.
Na fase amarela, a porcentagem aumenta para até 50%, com dois grupos – A e B – e nas fases verde e azul, aumenta para 100%. De acordo com a prefeitura, todas as unidades escolares da rede municipal de Ribeirão Preto estão preparadas para receber os alunos matriculados para este ano, cumprindo todos os protocolos sanitários que dispõem sobre a volta às aulas, suspensas desde março do ano passado.
As unidades escolares já receberam todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) para uso dos alunos, professores e funcionários, que são: máscaras, face shields, aventais, termômetros infravermelhos, fita zebrada, sabonete líquido, água sanitária, álcool líquido e álcool em gel.
Também realizaram várias adequações para receber os estudantes, como demarcações no solo, nos refeitórios, pátios, banheiros, adequações nas salas de aula com a disposição correta das carteiras para cumprir o distanciamento social, além de todo o planejamento pedagógico e o planejamento das rotinas diárias.