Tribuna Ribeirão
Política

Maia alerta sobre votos necessários

Após reunião com o minis­tro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos De­putados, Rodrigo Maia (DEM -RJ), disse que apoiará a propos­ta de reforma da Previdência, mas apontou que o problema é que o governo ainda não tem ga­rantidos cerca de 320 votos para aprovação do projeto com certa margem. O deputado afirmou ainda que o regimento não será o obstáculo para a votação, que, segundo ele, pode ocorrer no plenário da Casa até maio.


“Queremos votar o mais rápido possível, respeitando os prazos regimentais. O nosso problema não é o regimento, mas ter os votos necessários para a aprovação. Se houver os votos suficientes, a matéria irá a votação”, disse Maia.

O presidente da Câmara explicou que, a partir da apre­sentação do texto, a proposta pode passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em três semanas. Segundo ele, como no começo da legisla­tura, normalmente, é possível conseguir quórum nas segun­das e sextas-feiras, o prazo de 11 sessões na comissão especial da proposta de reforma pode ser alcançado em pouco mais de duas semanas.

“Teremos até um pouco mais de prazo para discutirmos a matéria. E se votarmos no ple­nário da Câmara em maio, o Senado pode votar em junho ou julho. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é um liberal que também apoia a reforma”, acrescentou Maia.

Perguntado se o governo teria hoje uma base com tama­nho suficiente para garantir a aprovação da PEC no plenário, Maia avaliou que até mesmo pelo fato do Planalto “não ter se envolvido” com a eleição para as presidências das casas do parla­mento, a base ainda estaria em construção. “O tamanho da base do governo ainda está em cons­trução. Hoje, sei que não tem 350 deputados, mas acho que governo consegue ter base de 350 para garantir aprovação da reforma da Previdência.”

Segundo Maia, o objetivo é garantir nos próximos dois meses que haja 320 a 330 vo­tos garantidos a favor da pro­posta. O mínimo necessário para aprovar em cada turno de votação no plenário é 308 votos. O problema do governo anterior, de Michel Temer, se­gundo Maia, é que não havia o número de votos necessários para aprovar a proposta.

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