O Teatro Municipal de Ribeirão Preto recebe nesta terça-feira, 20 de março, o espetáculo teatral “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, baseado na obra homônima de Machado de Assis. A adaptação é de Rick Von Dentez, que também assina a direção. Serão duas sessões, às 10 e às 20 horas.
O espetáculo é livre. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 – meia-entrada para estudantes e professores de escolas públicas e particulares (mediante apresentação de documento comprobatório como carteirinha da instituição, boleto de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG).
Para grupos com reservas, o ingresso custa R$ 20 por pessoa. As reservas podem ser feitas pelos telefones (11) 2869-7404, (11) 3932-2038 e (11) 99814-2985 ou pelo e-mail [email protected]. O Teatro Municipal de Ribeirão Preto fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro, e tem capacidade para receber 515 pessoas. O estacionamento fica localizado ao lado do teatro, com vagas para aproximadamente 40 carros. Mais informações pelo telefone (16) 3625-6841.
O assistente de direção é de Augusto Valente. A produção é de Iraci Batista e Marco Bueno. No elenco estão Alex Moreira, Elaine Mereles, Felipe Bertollato, Rogério Oliveira e Wesley Covalasky. O espetáculo tem início com Brás Cubas, personagem principal, contando sua morte, enquanto que em outro plano vão acontecendo as cenas, desde o seu nascimento até o óbito.
O nascimento, os mimos da família, os palpites dos tios sobre o futuro da criança e as peraltices do menino Brás. Aos 17 anos ele se envolve com Marcela, uma espanhola maliciosa e interesseira, que lhe dava amor em troca de presentes caríssimos. Envolve-se de tal maneira que fica endividado e é mandado pelo pai para estudar em Coimbra.
Sua mãe morre, Brás Cubas volta ao Brasil desgostoso. Refugia-se numa chácara da família. O pai vai buscá-lo com um projeto de casá-lo e assim que conseguir um cargo de deputado, através do futuro sogro. O noivado dura pouco, pois ele perde a noiva para Lobo Neves. O pai desgostoso falece em quatro meses. Após a morte do pai, a irmã e o cunhado mostram-se vorazes pela herança.
Brás Cubas, já homem maduro, reencontra Quincas Borba seu colega de colégio, Quincas Borba é um personagem meio doido, filósofo e cômico. Certo dia encontra-se com Virgília, ressurgindo o amor. Brás torna-se amante de Virgília, formando assim um triângulo amoroso entre Brás, Virgília e Lobo Neves.
Os anos vão passando e os amores também. Brás Cubas foi ficando só e muito doente. Recebe a visita de Vigília e num delírio faz uma viagem em busca do significado da vida, dos segredos da eternidade e acaba morrendo. Tudo é descrito pelo próprio Brás Cubas, que durante o espetáculo vai fazendo uma autocrítica de sua visão do mundo, no espírito machadiano: céptico e sarcástico.