Como já era de se esperar, a startup de compartilhamento de viagens Lyft, anunciou que está dando início às rodadas para ofertas públicas na Nasdaq, a bolsa de valores eletrônica de Nova Iorque. As ações serão negociadas como “LYFT” e a oferta está atualmente entre US$ 62 (US$ 232, no câmbio atual) e US$ 68 (R$ 259) por ação para vender 30.770.000 ações ordinárias Classe A, conforme informou a companhia. Caso sejam negociadas no maior valor citado acima, os papéis podem render até US$ 2,1 bilhões (R$ 8 bilhões), dando à empresa um valor de mercado estimado em US$ 18,5 bilhões (R$ 70,4 bilhões).
Além das 30.770.000 ações ordinárias Classe A, a empresa disse que tem um adicional de 4.615.500, totalizando 35 milhões de ações. Corretoras como JP Morgan Securities, Credit Suisse Securities, Jefferies, UBS Securities, Stifel, Nicolaus & Company, Incorporated, RBC Capital Markets e KeyBanc Capital Markets Inc. vão gerenciar as ofertas.
Com a abertura de mercado, fica a expectativa para ver como sua principal concorrente e maior empresa do setor, a Uber, será recebida com suas ofertas públicas.
Apesar de crescer rapidamente — faturando curiosos US$ 2,1 bilhões (R$ 8,1 bilhões) em 2018 —, a empresa continua a não lucrar. A Lyft registrou um prejuízo líquido de US$ 911,3 milhões (R$ 3,4 bilhões) no ano passado, um número que cresceu em linha com as receitas, mas diminuiu proporcionalmente. Vale lembrar que, em termos operacionais, a startup é um sucesso, englobando 30,7 milhões de passageiros e 1,9 milhão de motoristas.
A Lyft disse que, após a conclusão das ofertas públicas, o CEO e cofundador, Logan Green, terá 29,31% do poder de voto das ações em circulação, enquanto John Zimmer, cofundador e presidente, terá 19,45%.
Fonte: TechCrunch