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Lula lidera pesquisa para presidente 

Atual mandatário tem 47% das intenções de voto, contra 39% de Bolsonaro 39%, 33% de Michelle e 32% de Haddad  

Lula lidera a pesquisa seguido por Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fernando Haddad: faltam dois anos e quatro meses para o pleito ( (Fábio Rodrigues-Pozzebom/Ag.Br.)

Marianna Gualter (AE)

A dois anos e quatro meses da próxima eleição presidencial, pesquisa Genial/Quaest aponta que 47% votariam pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento é o primeiro a ser feito pelo instituto sobre o pleito de 2026. Na sequência, aparecem o ex-presidente Jair Bolsonaro (39%), ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (33%), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (32%), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (28%).

Bolsonaro, porém, lidera a análise de rejeição. Entre os entrevistados, 54% afirmam que não votariam no ex-presidente, seguido por Haddad (50%), Michelle (50%), Lula (49%), a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (34%) e Tarcísio de Freitas(30%).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi apontado como o menos conhecido pelos entrevistados (60%). Na sequência, estão o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (57%); Gleisi (53%); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (50%), e Tarcísio (39%).

O presidente Lula não merece mais uma chance como presidente em 2026 para 55% da população, indica a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, 13 de maio, cerca de dois anos e quatro meses do próximo pleito. A opinião é majoritária tanto entre os homens (59%) quanto entre as mulheres (52%).

São 42% os que afirmam, em contrapartida, que Lula merece uma nova chance. O presidente tem apoio para um novo mandato no Nordeste (60%), entre os que estudaram até o ensino fundamental (54%) e os que recebem até dois salários mínimos (54%).

Entre os que votaram em Lula no segundo turno da eleição de 2022 essa também é a opinião majoritária (74%). No critério por idade, a avaliação de que o presidente não merece um novo mandato é majoritária entre os grupos de 16 a 34 anos (57%) e de 35 a 59 anos (57%).

No intervalo de 60 anos ou mais, a opinião foi expressa por 48% dos consultados, mesma porcentagem dos que apoiam uma nova chance. O Sudeste é a região com maior rejeição a um novo mandato do presidente, 63%, seguido pelo Sul (59%) e Centro-Oeste/Norte (58%).

Na análise por escolaridade, a opinião contrária a uma nova chance é majoritária entre os que têm ensino médio completo ou incompleto (61%) e ensino superior incompleto ou mais (63%). A maior oposição na divisão por renda foi registrada entre os que receberam mais de cinco salários mínimos, 66%.

No grupo que considera dar mais um mandato para Lula, 86% avaliam o atual governo como positivo. Já naqueles que são contra uma reeleição do petista, apenas 11% avaliam a atual gestão como positiva. Michelle Bolsonaro é a melhor candidata para enfrentar o atual presidente em 2026 se Bolsonaro não puder concorrer.

Ela foi apontada por 28% dos entrevistados, seguida pelos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (24%); do Paraná, Ratinho Júnior (10%); de Minas Gerais, Romeu Zema (7%); e de Goiás, Ronaldo Caiado (5%). Entre os possíveis candidatos, Michelle foi a mais indicada no Nordeste (31%), no Sul (26%) e no Centro-Oeste/Norte (33%).

No Sudeste, Tarcísio de Freitas (33%) foi o vencedor. Caso Bolsonaro apoie Tarcísio em 2026, em uma disputa com Lula, a maioria dos entrevistados (46%) sinalizou que votaria no atual presidente, – contra 40% que escolheriam o governador de São Paulo.

Entre os que afirmaram que não conhecem Tarcísio, 55% indicaram que votariam em Lula, mas 24% disseram que ainda assim optariam pelo governador. No recorte pelo voto no segundo turno de 2022, 37% dos que votaram branco, anularam ou não foram votar escolheriam Tarcísio, 32% Lula e 23% voltariam a votar em branco, anular ou se abster.

Lula receberia 50% dos votos femininos consultados e 43% dos masculinos. Já Tarcísio, 33% dos votos femininos e 46% dos masculinos. O atual presidente sairia vitorioso entre os católicos (54%), mas perderia entre os evangélicos (33%).

Na análise por regiões, Lula só sairia vitorioso no Nordeste (66%). Tarcísio registraria preferência no Sudeste (45%), Sul (46%) e Centro-Oeste/Norte (43%). Nos grupos por salários, Lula teria maioria entre os que recebem até dois salários mínimos (58%) e entre dois e cinco salários mínimos (45%).

Entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, a preferência seria por Tarcísio, com 50% dos entrevistados. A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.045 entrevistas presenciais e tem margem de erro estimada de 2,2 pontos percentuais. A coleta ocorreu entre os dias 2 e 6 de maio, com brasileiros com 16 anos ou mais, em todos os Estados.

Quatro fotos Lul (Fábio Rodrigues-Pozzebom/Ag.Br.), Boz (Valter Campanato/Ag.Br.), Mic (Redes sociais/Reprodução) e Had (Rafa Neddermeyer/Ag.Br.)
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