A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou na noite desta quarta-feira, 4, que o petista não iria se pronunciar sobre o julgamento do seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele esteve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde foi montada uma estrutura para que simpatizantes do ex-presidente pudessem acompanhar a votação.
No início do julgamento, centenas de pessoas, basicamente membros de movimentos sociais ligados ao PT, acompanhavam o julgamento em um espaço destinado a eventos. No entanto, depois do voto da ministra Rosa Weber, considerado decisivo para o resultado final, desanimou o público, que tem deixado o local pouco a pouco. O esvaziamento ocorre mesmo após o presidente do sindicato, Wagner Santana, ter pedido, antes do voto de Rosa, para que todos permanecessem até o final. Ele chegou a dizer que o jantar estava sendo providenciado.
Lula acompanhou o julgamento ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff em uma sala reservada, sem aparelho de televisão, no segundo andar do prédio do sindicato. Ele era informado dos votos de cada ministro por assessores. Assim foi com o voto da ministra Rosa Weber. A sala de Lula teve o acesso restrito. Apenas alguns convidados mais próximos, como o ex-prefeito Fernando Haddad, os governadores Wellington Dias e Tião Vianna e os anfitriões Moisés Selerges e Wagner Santana, diretor e presidente do sindicato, tiveram acesso a Lula.