Um clube chinês tentou ameaçar o acordo verbal que o Palmeiras tem com o meia Lucas Lima e ofereceu 54 milhões de euros (R$ 206 milhões) ao jogador ao longo de um contrato válido por quatro temporadas. A resposta foi negativa.
Lucas Lima acredita que ainda tem chance de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018, e por isso só aceitaria sair do Brasil se fosse para um grande clube do futebol europeu.
Nenhum dos gigantes do Velho Continente apresentou proposta por ele, e nenhum dos clubes brasileiros que manifestaram vontade de ter o meia a partir de 2018 se dispôs a pagar o que o Palmeiras deve pagar – provavelmente com auxílio da Crefisa, embora a empresa diga que não foi procurada até o momento.
Essa oferta chinesa foi apresentada ao jogador por Edson Khodor, dono da Khodor Soccer e um dos empresário dele. Desde o fim do ano passado, a NN Consultoria, empresa da família Neymar, também está à frente da carreira dele.
Lucas Lima já decidiu que não permanecerá no Santos após o fim de seu contrato, em 31 de dezembro, e foi afastado pela diretoria dos últimos dois jogos do Campeonato Brasileiro. Neymar da Silva Santos, pai de Neymar, virá ao Brasil nos próximos dias para bater o martelo sobre o futuro dele ao lado de Edson Khodor e de seu pai, Roberto Lima.
Verbalmente, Neymar pai já tem um acordo com Alexandre Mattos para que seu cliente jogue no Palmeiras a partir de janeiro. Os valores envolvidos serão menores do que os da China, mas vão superar os R$ 41 milhões que o Santos oferecia para renovar o vínculo de Lucas Lima por quatro temporadas. As partes terão uma reunião na Academia de Futebol para colocar tudo no papel.
O Palmeiras segue tratando o tema com cautela por temer que uma proposta do futebol europeu faça o atleta mudar de ideia de última hora. Quem acompanha as tratativas de perto acha essa possibilidade muito improvável neste momento.