Tribuna Ribeirão
Economia

Lote do IR injetará R$ 1,94 mi na região

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

A Receita Federal do Brasil abriu nesta segunda-feira, 8 de abril, consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física de abril. Ao todo, serão desem­bolsados R$ 210 milhões para 91.301 mil contribuintes que estavam na malha fina das de­clarações de 2008 a 2018, mas regularizaram as pendências com o Fisco. Deste total, mais de R$ 111,70 milhões são para pessoas com preferência no recebimento: 2.738 idosos acima de 80 anos, 17.450 com idade entre 60 e 79 anos, 2.183 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 6.502 cuja maior fonte de ren­da seja o magistério.

Na área de atuação da De­legacia Regional da Receita Federal, que envolve Ribei­rão Preto e mais 31 cidades, 898 contribuintes vão divi­dir cerca de R$ 1,94 milhão, média de aproximadamente R$ 2.159,94 per capita. No primeiro lote da malha fina, depositado em 15 de janeiro, 1.794 pessoas da região rece­beram R$ 3,45 milhões, apro­ximadamente R$ 1.927,83 por declarante. No segundo, o Fisco creditou R$ 2,5 mi­lhões para cerca de 1.293 beneficiados, média de R$ 1.940,18 per capita e, no ter­ceiro, R$ 1,3 milhão para 609 pessoas. No total deste ano, 4.594 contribuintes recebe­ram R$ 9,19 milhões, média de R$ 2.000,43 para cada um – em números foram arre­dondados.

As restituições terão cor­reção de 6,64%, para o lote de 2018, a 108,76% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da econo­mia) acumulada entre a entre­ga da declaração até este mês. O dinheiro será depositado nas contas informadas na de­claração na próxima segunda-feira, 15 de abril.

Para saber se teve a decla­ração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Re­ceita na internet (www.receita. fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Na consul­ta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o ex­trato da declaração e ver se há inconsistências de dados iden­tificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declara­ção retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita con­sulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele é possível consultar diretamente nas bases da Re­ceita Federal informações so­bre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no Cadas­tro de Pessoa Física (CPF). A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o For­mulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processa­mento da DIRPF.

Caso o valor não seja credi­tado, o contribuinte pode con­tatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Aten­dimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800- 729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone es­pecial exclusivo para deficien­tes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

A economia local fechou o ano passado com aporte de R$ 170,98 milhões, média de apro­ximadamente R$ 1.108,71 per capita – foram 154.215 contri­buintes contemplados em sete liberações. O valor é 5,42% inferior ao de 2017, quando os sete lotes de restituição do IRPF injetaram R$ 180,79 mi­lhões na região, redução de R$ 9,81 milhões em 2018. O número de contribuintes resti­tuídos pelo Fisco também caiu 2,88%, de 158.785 em 2017 para 154.215 no ano passado, 4.570 a menos.

No exercício anterior, cada um recebeu, em média, R$ 1.138,58. No último lote do IR, a injeção de recursos na região foi de aproximada­mente R$ 3,13 milhões para 1.325 beneficiados. Foi o lote regional com valor mais bai­xo e menor número de resti­tuições. O montante per capi­ta, no entanto, foi o maior do ano: R$ 2.367,62 por pessoa. O lote com valor mais alto desembolsado para a região em 2018 foi o primeiro, com R$ 34,8 milhões e 23.019 con­tribuintes, e o terceiro teve o maior número de beneficia­dos, 32.526 pessoas que divi­diram R$ 31,55 milhões. Se o contribuinte não estiver em nenhuma das relações é por­que caiu na malha fina.

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