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‘Lockdown’ deixa ruas de RP vazias

JF PIMENTA/ESPECIAL PARA O TRIBUNA

Cenário de final de Copa do Mundo em Ribeirão Preto, com a seleção brasileira em campo. O primeiro dia de “lockdown” na cidade de 711.825 habitantes – segundo dados do Instituto Bra­sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, a principal da região metropolitana, foi assim, com tráfego de veículos limitado e poucas pessoas nas ruas.

No calçadão de Ribeirão Preto, um dos principais pon­tos comerciais da cidade, havia poucas pessoas, gente que exer­ce atividades emergenciais e não pôde ficar em casa. Não havia quase ninguém nas praças XV de Novembro e Carlos Gomes. A situação era a mesma nos bairros. Com o fechamento de supermercados, açougues e pa­darias a população optou por não correr risco.

Já o fluxo de veículos caiu bastante em avenidas que re­gistram grande movimento em dias normais, como a Presiden­te Vargas, Professor João Fiúsa, Nove de Julho, Independência e Wladimir Meirelles Ferrei­ra, na Zona Sul; Dom Pedro I, Meira Júnior e Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte), na re­gião Norte; Pio XII, Luzitana e Caramuru, na Oeste: e Treze de Maio, Capitão Salomão e Caste­lo Branco, na Leste.

Sem transporte coletivo, outro serviço suspenso pelo decreto nº 50/2021 do prefeito Duarte No­gueira (PSDB), que regulamenta as regras do “lockdown”, os ter­minais de ônibus ficaram vazios. Muita gente que mora em outras cidades e trabalha em Ribeirão Preto reclamou da falta de op­ção. O movimento também caiu no Terminal Rodoviário.

Supermercados e padarias ti­veram muito trabalho pra aaten­der os pedidos de “delivery”. Ou­tras cidades da região também decretaram “lockdown”, como Altinópolis, Batatais, Barrinha, Brodowski, Jaboticabal, Orlân­dia, Santa Cruz da Esperança e Sertãozinho. Porém, alguns destes municípios têm datas e períodos de duração diferentes. Em Sertãozinho, por exemplo, a medida começa nesta quinta­-feira (18) e vai até dia 22.

Equipes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizam blitze em diferentes regiões de Ribeirão Preto nesta quarta-fei­ra para fiscalizar a circulação de pessoas no primeiro dia de con­finamento. A corporaçção fez barreiras em vários pontos da cidade para orientar os moto­ristas a não circular, a não ser nos casos previstos pelo decre­to municipal.

Apesar da orientação inicial, não estão descartadas medidas mais drásticas como multas e encaminhamento dos autuados para a Central de Polícia Judiciá­ria (CPJ). As fiscalizações devem passar a contar com equipes da Vigilância Sanitária, Fiscalização Geral, Procon, Ministério Públi­co e Polícia Militar.

As medidas mais restritivas em Ribeirão Preto começaram a valer à zero hora desta quarta-feira (17) e seguem até domingo (21) par atentar conter o avanço do coronavírus e o conseqüente au­mento de óbitos e de ocupação de eleitos de terapia intensiva e de en­fermaria para pacientes covid-19. O decreto número 50/2021 com as novas regras da quarentena foi publicado na edição do Diário Oficial do Município (DOM) de terça-feira (16).

Quem sair de casa terá de portar e exibir, além dos docu­mentos pessoais de identifica­ção e de comprovação de ende­reço residencial, nota fiscal da compra ou prescrição médica do medicamento adquirido ou a ser comprado, atestado de comparecimento na unidade de saúde onde foi ou será feita a prestação do atendimento ou socorro médico ou prescrição de medicamentos resultante do atendimento.

A comprovação de que o munícipe está se locomovendo para trabalhar em uma das ati­vidades emergências permitidas deverá ser feita por meio da Car­teira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou contracheque. No caso do proprietário, deverá apresentar contrato social de empresa da qual é dono ou só­cio, ou documento que com­prove essa condição.

Calçadão de Ribeirão Preto ao meio-dia desta quarta-feira: quase ninguém no CentroViaduto Jandyra Camargo Moquenco na hora do almoço: movimento bem abaixo do normalPonto de ônibus no Centro de Ribeirão Preto: sem transporte e passageiro1Movimento foi um pouco mais intenso na avenida Nove de Julho, região que concentra várias clínicas e alguns hospitais em seu entorno

O que pode e não pode no “lockdown”

– Supermercados, padaria, açougue, gás e varejão
Permitido: “delivery”

– Banco
Permitido: caixa eletrônico

– Posto de combustível
Das seis às 20 horas

– Setor de saúde
Permitido: hospital, pronto-so­corro, UPA e UBDS

– Transporte
Permitido: táxis e transporte individual por aplicativo

– Transporte coletivo (ônibus)
Suspenso

– Coleta de lixo
Permitido

– Cemitério
Permitido

– Educação
Escolas fechadas (municipais,
estaduais e particulares)

– Alimentação (restaurantes e lanchonetes)
Permitido: “delivery”

– Fechados ou suspensos
Comércio (de rua e dos
shopping centers)
Lotéricas
Lojas de conveniência
Serviços públicos
Salão de beleza
Cabeleireiro
Barbearia
Clínica de estética
Pet shop
Academia
Clubes de recreação
Cinema
Teatro
Casa noturna
Bares
Praças
Parques
Atividades esportivas

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