Edwaldo Arantes *
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Os amigos e amigas solicitaram-me um artigo sobre eleições, seria muita pretensão nomear-me um “articulista”.
Sou apenas um senhor que tenta ser um simples observador, rabiscando palavras, quase sempre, sem sentidos.
Bem, mas vamos ao que realmente interessa.
Este ano, teremos eleições municipais em todo o Brasil, com destaque, nossa cidade, “São Sebastião do Ribeirão Preto”.
Uma sociedade verdadeiramente democrática é aquela que o poder está claramente dividido pelas suas instituições executivas, legislativas e judiciárias, tendo a sociedade civil, múltiplas formas de expressão e intervenção.
Necessário assim o é, que todos os postulantes, participantes dos pleitos, quando forem os escolhidos, tenham firmes propósitos e determinação na defesa incansável do bem comum e a livre disposição no exercício do poder com parcimônia, clareza e responsabilidade, no tratamento impecável da coisa pública e nos desígnios que norteiam a população e o acesso aos benefícios oferecidos pela cidade.
A população é detentora de uma ferramenta definitiva e eficaz, exercendo o poder da escolha livre e soberana, traduzida pelo voto e transformada em sufrágio universal, passaporte pelo direito de votar e ser votado, independente de fatores sociais, gênero, cor, credo, renda e escolaridade.
Temos assistido perplexos e preocupados a disseminação das mentiras, falácias, calúnias, injúrias e difamações, também todos os tipos de manifestações com o firme propósito em desqualificar pessoas, em um único motivo de injustamente, tomarem proveito de determinadas situações.
Tais declarações, pronunciamentos e discussões ganharam intensidade, depois do surgimento da Internet – Rede Mundial de Computadores, genial criação que facilita os usuários em diversos sentidos.
Embora, alguns mecanismos em mãos erradas, produzam resenhas ludibriadoras, ficando os causadores dos prejuízos em absoluto anonimato, isentos de punições e demais sanções pela lei eleitoral.
“Fake news“, traduzida para a língua pátria como “notícia falsa”, é um termo novo ou neologismo, para se referir a notícias fabricadas. Partilhadas em contextos virtuais ou aplicativos, para compartilhamentos e mensagens”.
Tivemos e teremos claros exemplos destas ações, que conduziram e conduzem à ascensão, cidadãos desqualificados, com passados duvidosos, até nefastos, com total ausência de dignidade, integridade, probidade, honradez, amor-próprio e, principalmente, valores morais e éticos.
Necessário um interesse de toda a população em analisar cada mensagem, principalmente aquelas recebidas pelas redes sociais.
O termo popularmente conhecido como Zap, deriva da fonética inglesa WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas.
Hackers são pessoas com conhecimentos de informática, que se dedicam intensamente em criar soluções, envolvendo, tecnologia, computação e internet.
Diante disto, qualquer indivíduo com profundo conhecimento em alguma área da cibernética, pode desviar seus usos benéficos em prol dos maléficos.
Muitas vezes, usados por adulteradores e falsificadores, espalhadas por ingênuos e astutos que as compartilham, inocentes ignoram suas origens, culpados procuram causar prejuízos irrecuperáveis às pessoas, vítimas das nefastas comunicações.
Recentemente, a Justiça Eleitoral, órgão máximo na defesa da lisura dos pleitos eleitorais, buscou mecanismos, tecnologias e profissionais altamente capazes em combater tais formas, no intuito de coibir estes procedimentos ilegais, em prol de eleições limpas, justas e livres.
Precisamos de maneiras contundentes, analisarmos o passado e a conduta dos postulantes, evitando o colapso da verdade, comprometendo terrivelmente o voto livre e a plena soberania e sobrevivência da Democracia.
* Agente cultural