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Limpeza pública – Empresa recontrata 30 garis demitidos

JF PIMENTA/ARQUIVO

A Estre Ambiental, empre­sa responsável pelos principais serviços de limpeza pública em Ribeirão Preto, recontratou os 30 garis que haviam sido de­mitidos na quarta-feira, 12 de agosto. A readmissão dos varredores foi possível por­que a prefeitura teria cance­lado o contingenciamento de R$ 300 mil por mês, já que o volume de serviço deve voltar ao normal com a flexibiliza­ção da quarentena.

Os 350 garis da Estre Am­biental recebem salário men­sal de R$ 1,8 mil, já incluídos todos os benefícios. Por meio de nota, a Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU) diz que “contactou a empresa prestadora de serviço para manter o plano de varrição original e exigiu a recontra­tação dos garis que a mesma havia demitido”. Porém, o comunicado distribuído pela assessoria de imprensa não informa se o contingencia­mento foi cancelado.

De acordo com o pregão eletrônico que a Estre Ambien­tal venceu, em 30 de maio de 2018, a licitação para realizar o serviço e assinou contrato de R$ 63,9 milhões. O valor pago por tonelada para a coleta e o transbordo dos resíduos sóli­dos é de R$ 171,22 para o lixo domiciliar e cerca de R$ 600 para os recicláveis. No ano pas­sado, a prefeitura e a empresa prorrogaram o contrato até se­tembro deste ano.

Com a redução do número de garis, o serviço de varrição seria realizado em menos dias da semana. A empresa presta serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares, comer­ciais e de feiras livres, varrição manual e mecanizada de vias e logradouros públicos e limpe­za e desinfecção de feiras livres.

Também faz a lavagem ma­nual e mecanizada de vias e logradouros públicos e lim­peza em locais com even­tos especiais e em situações emergenciais e a coleta de resíduos gerados por tais ati­vidades, serviço de coleta de resíduos domiciliares com caçambas abertas de cinco a sete metros cúbicos em nú­cleos e áreas de difícil acesso, coleta de resíduos volumo­sos (cata-trecos) e transporte, transbordo e destinação final dos resíduos coletados.

Ribeirão Preto produz, dia­riamente, cerca de 540 tonela­das de lixo domiciliar que são enviadas ao aterro do Centro de Gerenciamento de Resí­duos (CGR) de Guatapará. A Estre Ambiental afirma que as demissões ocorreram virtude de ajustes contratuais que re­duziram o escopo do serviço de varrição prestado para a ci­dade de Ribeirão Preto.

“A Estre Ambiental escla­rece que teve de promover o desligamento de alguns co­laboradores que, dada a na­tureza manual da atividade, infelizmente não puderam ser realocá-los em outras funções. Por decorrência da medida, a companhia está prestando o devido suporte aos profissio­nais, com o cumprimento do pagamento de todos os en­cargos previstos na legislação trabalhista”, garantiu na quar­ta-feira.

A Coordenadoria de Limpe­za Urbana (CLU) informa que o contrato com a Estre Ambiental abrange vários itens, com quan­tidades variáveis, que aumen­tam ou diminuem conforme necessidade e orçamento. Es­clarece que a prestadora de serviço administra seu pessoal de forma independente, não cabendo a prefeitura determi­nar o número de funcionários na ativa, apenas fiscaliza a exe­cução do serviço.

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