Tribuna Ribeirão
Política

Líderes de 13 partidos apoiam reforma

Líderes de treze partidos que formam o bloco informal ‘Centrão’ divulgaram um do­cumento em que apoiam a re­forma da Previdência enviada pelo governo Jair Bolsonaro, mas ressaltaram que preten­dem retirar dois pontos do texto: as mudanças no benefí­cio assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda (BPC) e na apo­sentadoria rural.

Os partidos são: PSDB, DEM, PP, PR, PRB, PSD, PTB, SD, MDB, Podemos, Cidadania, PROS e Patriota. Juntas, essas bancadas somam 291 dos 513 deputados. Inicialmente, o mo­vimento contou com líderes de 11 partidos, mais dois aderiram ao ato depois.

O grupo também afirmou que não vai permitir a “des­constitucionalização” gene­ralizada da Previdência. Isso porque a proposta de Bolso­naro retira da Constituição algumas das regras para a concessão e o cálculo de be­nefícios, o que permitiria que fossem modificadas por pro­jetos de lei. Para aprovar uma emenda à Constituição, são necessários três quintos da Câmara e do Senado – já pro­jetos de lei podem ser apro­vados apenas por maioria.

Pela proposta enviada ao Congresso, idosos de baixa renda receberão R$ 400 de be­nefício a partir dos 60 anos e só ganharão um salário mínimo (hoje em R$ 998) a partir dos 70 anos. Atualmente, o BPC é pago aos 65 anos, no valor de um salário mínimo, a partir dos 65 anos para pessoas que comprovam situação de misé­ria (renda per capita de até um quarto do salário mínimo)

Para os trabalhadores ru­rais, a proposta vai exigir ida­de mínima de 60 anos (para homens e mulheres). Hoje, as mulheres podem pedir o bene­fício aos 55 anos e os homens, aos 60 anos, desde que tenham 15 anos de contribuição – a proposta aumenta o tempo de contribuição para 20 anos.

As legendas justificaram que “qualquer reforma previdenci­ária deve ter como princípios maiores a proteção aos mais po­bres e mais vulneráveis” e, por isso, decidiram “retirar do texto a parte que trata de forma igual os desiguais e penaliza quem mais precisa”. A nota foi divulga­da após uma reunião entre as li­deranças partidárias. “Nós esta­mos cumprindo a nossa função, temos que defender os interesses dos mais desassistidos”, afirmou o líder do DEM, Elmar Nasci­mento (DEM-BA).

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