O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a soltura de Marina Célia Lopes da Cruz Oliveira e Guilherme Osório de Oliveira, empresários acusados de desviar sacas de café avaliadas em cerca de R$ 63 milhões pertencentes a 55 produtores rurais de Altinópolis. O casal, preso preventivamente em janeiro deste ano, agora responde em liberdade pelo crime de apropriação indébita qualificada.
Segundo a denúncia, os produtores utilizavam os galpões dos empresários para armazenar suas safras com a intenção de vendê-las futuramente. No entanto, ao procurarem os depósitos, encontraram os locais vazios e não conseguiram contato com Guilherme e Marina. A suspeita é de que o café tenha sido vendido no exterior.
Após o desaparecimento, os dois foram considerados foragidos e acabaram detidos em Caraguatatuba (SP), no litoral paulista, no final de janeiro. Desde então, estavam presos. Ao menos 22 bens do casal foram bloqueados pela Justiça para assegurar a reparação dos prejuízos.
A defesa dos réus informou que irá tratar das acusações nos autos, que correm sob sigilo judicial.
Além da liberdade provisória, a Justiça impôs medidas cautelares, cujos detalhes não foram divulgados. O caso segue em investigação.