Porque a leitura abre portas é o tema da 4ª Jornada da Leitura no Cárcere, que tem início no dia 22 e segue até o dia 24 de novembro, exclusivamente pela internet. O evento vai reunir uma mostra dos principais projetos de fomento à leitura e redução das penas dos detentos do sistema prisional brasileiro em função do número de livros lidos.
Serão dez sessões com conferências, palestras e depoimentos de juízes, diretores de presídios, especialistas em políticas de leitura no cárcere, pesquisadores, agentes penitenciários, mediadores, além de egressos e presos beneficiados pelas ações. Um dos destaques do evento é a abordagem do censo nacional inédito com análise detalhada do contexto da leitura em prisões.
A pesquisa avaliou a estrutura e as condições que permitem atividades educativas e o acesso à leitura nas unidades federativas, além de investigar aspectos como a existência de bibliotecas, iniciativas, práticas e atividades de leitura. Com informações quantitativas e qualitativas coletadas em 1347 estabelecimentos prisionais, também foram ouvidos diversos atores de interesse.
Os projetos e as vivências que utilizam os livros e a produção de resenhas literárias em unidades prisionais e com egressos do sistema também terão espaço relevante. A iniciativa da Jornada da Leitura no Cárcere, que tem início às 14h (horário de Brasília) e vai até às 16h30, é do Observatório do Livro e conta com a parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Em algumas capitais, a transmissão – que terá chat ao vivo – será exibida nos auditórios da Justiça Estadual. A apresentação da jornada será de Galeno Amorim, presidente do Observatório, e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas, até o início do evento, pelo link https://observatoriodolivro.org.br/jornada-carcere .