Tribuna Ribeirão
DestaquePolítica

‘Lei do Solo’ é aprovada

A Câmara de Vereadores aprovou, na sessão desta quin­ta-feira, 9 de março, em pri­meira discussão, projeto de lei complementar número 11/2022, que trata da Lei de Parcelamen­to, Uso e Ocupação do Solo de Ribeirão Preto, elaborado a par­tir das diretrizes estabelecidas pela lei complementar nº 2.866, de 27 de abril de 2018 que ins­tituiu o Plano Diretor do Muni­cípio. Recebeu 84 emendas, mas nem todas passaram. Foram 17 votos a favor e quatro contra.

A lei
A “Lei do Solo” tem 301 artigos e foi entregue, no ano passado, ao então presidente do Legislativo, Alessandro Ma­raca (MDB). A peça foi levada à Câmara pelo vice-prefeito e secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Daniel Gobbi (PP), acompa­nhado pelo secretário da Casa Civil, Ricardo Aguiar.

A “Lei do Solo” trata de re­gras, parâmetros e normativos que regulam o parcelamento do solo em Ribeirão Preto na produção de loteamentos, des­membramentos e desdobros de grandes áreas não urbani­zadas. É uma das onze peças complementares do Plano Di­retor do Município, que desde 2018 estão sendo revisadas.

Antes da votação foram re­alizadas 23 audiências, sendo 13 técnicas, com o objetivo de discutir e colher informações técnicas, conceituais e opera­cionais junto a membros da sociedade com conhecimen­to técnico e gestão dos temas abordados. Também foram realizadas dez audiências pú­blicas, em que o texto base foi disponibilizado para a consul­ta e manifestação pública.

Houve votos favoráveis e contrários. Agora, o projeto será votado em definitivo após a consolidação do texto final. A segunda discussão não tem data para acontecer. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) tem até dez dias úteis para compilar as emendas. A sessão de votação será definida pelo presi­dente Franco Ferro (PRTB).

Audiências
A prefeitura realizou cerca de cinco mil horas de discus­sões técnicas, além de 13 au­diências públicas, com mais de 600 contribuições da so­ciedade, entidades de classe, associações e da população em geral. A equipe técnica pro­moveu um trabalho preciso de qualificação das sugestões, das quais couberam incorporações aos textos da lei.

O projeto de revisão do Có­digo do Meio Ambiente, outra peça complementar ao Plano Diretor de Ribeirão Preto, foi enviado para a Câmara de Ve­readores em abril do ano pas­sado. A prefeitura realizou três audiências públicas para tratar do assunto com a população. As reuniões renderam cerca de 300 sugestões da sociedade civil para o projeto.

Leis complementares
Das onze leis complemen­tares do Plano Diretor, ainda estão em fase de discussão o Plano de Saneamento Básico e o de Educação. Estão em análi­se na Câmara o Código Muni­cipal do Meio Ambiente, o Pla­no de Mobilidade e o Código de Posturas Municipais.

Já foram aprovados pelos vereadores e sancionados pelo prefeito o Plano Municipal de Turismo, a Lei de Habitação de Interesse Social (HIS), o Código Sanitário, o Código de Obras e o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). A “Lei do Solo” trata de regras, parâmetros e nor­mativos que regulam o parce­lamento do solo em Ribeirão Preto na produção de lotea­mentos, desmembramentos e desdobros de grandes áreas não urbanizadas.

É uma das onze leis com­plementares do Plano Diretor do Município, que desde 2018 estão sendo revisadas. Eram 13 na época, mas houve mudan­ças. Entende-se que a consoli­dação de todos esses parâme­tros traçados possibilitará o crescimento físico ordenado do município e o desenvolvi­mento social, ambiental e eco­nômico.

Revisão
A revisão e a atualização do Plano Diretor ocorreram após quase 23 anos de vigência da legislação anterior. O processo que estabeleceu a revisão do Plano Diretor contou com seis audiências públicas e a parti­cipação de 504 pessoas, com 242 contribuições apresentadas, sendo a maioria acolhida e in­cluída no projeto.

Em 27 de abril de 2018, Duarte Nogueira sancionou a revisão aprovada pela Câmara de Vereadores e encaminhou o cronograma de trabalho para que as legislações complemen­tares e planos setoriais de regu­lamentação fossem concluídos até abril de 2019.

Porém, isso não foi possí­vel. Antes, a última revisão do Plano Diretor havia sido feita quase 20 anos atrás, em 2003, com base em projeto original de 1995. O objetivo da prefei­tura era cumprir todas as eta­pas para implantação das ma­térias até abril de 2019, o que não ocorreu.

A situação das onze leis complementares
– Leis em discussão
Plano de Saneamento Básico
Plano Municipal de Educação

– Projetos em apreciação na Câmara
Código Municipal do Meio Ambiente
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
Plano de Mobilidade
Código de Posturas Municipais

– Leis aprovadas e sancionadas
Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS)
Plano Municipal de Turismo
Código Sanitário
Código de Obras

Postagens relacionadas

Israel afirma que há brasileiros entre reféns do Hamas em Gaza

Redação 2

Polícia desmonta laboratório de droga na região

Luque

Cármen entrega a Jungmann banco de dados sobre prisões

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com