Tribuna Ribeirão
Geral

LDO e PPA – Receita de 2023 vai bater recorde

JF PIMENTA/ARQUIVO

A prefeitura de Ribeirão Preto vai realizar audiência pú­blica para apresentar a propos­ta da Lei de Diretrizes Orça­mentárias (LDO) do próximo ano e para receber propostas de alteração em ações específi­cas do Plano Plurianual (PPA). Será na próxima terça-feira, 5 de abril no Palácio Rio Branco.

Segundo o Plano Plurianu­al, a receita prevista na LDO de 2023 deve ser recorde, estimada em R$ 3.736.889.923,66. Signi­fica R$ 118.391.466,66 a mais do que os R$ 3.618.498.457 deste ano, aumento de 3,3%. São R$ 2.774.602.832,73 da administração direta (74,2%) e mais e R$ 962.287.090,93 da indireta (25,8%).

A audiência será realizada pelas secretarias municipais de Governo, da Casa Civil e Pla­nejamento e Desenvolvimento, comandadas, respectivamente, por Antonio Daas Abboud, Ri­cardo Aguiar e pelo vice-prefeito Daniel Gobbi. Os documentos sobre o orçamento e os for­mulários para contribuição da população estarão disponíveis três dias antes do evento.
Para consultá-los, basta aces­sar o link www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/transparencia/audiencias-publicas. Já o prazo final para o envio das contribui­ções e sugestões termina em 8 de abril e deve ser feito no e-mail planejamento.fazenda@ ribeiraopreto.sp.gov.br.

Em setembro do ano pas­sado, a Câmara de Vereado­res acatou o veto do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) a 75 emendas parlamentares ao projeto número 089/2021, que trata da LDO de 2022. A proposta foi aprovada pelo Legislativo em junho, em duas sessões extraordinárias, como determina a Lei Orgâ­nica do Município, a “Consti­tuição Municipal”.

Foi sancionada pelo pre­feito em 23 de julho, segundo publicação no Diário Oficial do Município (DOM). As su­gestões apresentadas por seis vereadores e pela Comissão de Finanças, Orçamento, Fisca­lização, Controle e Tributária somavam R$ 21.175.000. O co­legiado apresentou mais duas.

O valor total das propos­tas inseridas pela Câmara ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 repre­senta 0,6% do montante re­corde previsto na peça, de R$ 3.618.498.457. Para justificar o veto, a prefeitura argumentava que “as emendas, mesmo que oportunas, foram analisadas obedecendo às exigências le­gais previstas na Constituição Federal que estabelece regras para elaboração do Orçamen­to Público, sendo o principal o equilíbrio financeiro”.

Ressaltou que das 75 emendas apresentadas, 59 tratavam de alterações or­çamentárias com recursos financeiros. Destas, 21 não indicavam fonte de recursos e 38 têm como fonte “receita própria e transferências cons­titucionais ou voluntárias”.

A proposta orçamentária de 2022 prevê uma receita recorde de R$ 3.618.498.457, aumento de 3,9% em rela­ção ao valor aprovado para 2021, de R$ 3.481.563.067. São R$ 136.935.390 a mais. Segundo a LDO de 2022, do valor total, R$ 2.678.188.159 são da administração direta (74%) e R$ 940.310.298, da indireta (26%).

A prefeitura de Ribeirão Preto pretende arrecadar R$ 923.899.550 com impostos mu­nicipais em 2022. Em 24 de feve­reiro, a Câmara de Vereadores acatou o veto parcial do prefei­to Duarte Nogueira ao Plano Plurianual (PPA 2022/2025) de Ribeirão Preto, que traz as metas da administração muni­cipal para os próximos quatro anos e prevê receitas orçamen­tárias de R$ 15.171.383.448,02 durante o quadriênio.

O projeto foi aprovado, em primeira e segunda dis­cussões, em novembro. A proposta havia sido aprova­da pelos vereadores com 152 emendas dos parlamentares, mas Duarte Nogueira acatou apenas uma das sugestões. A emenda sancionada é de Ramon Faustino (PSOL), do Coletivo Todas as Vozes, e determina que a prefeitura encaminhe relatório anual ao legislativo, com informações sobre a execução do PPA.

O PPA define as priorida­des para os próximos quatro anos e pode ser revisado a cada ano. No calhamaço de infor­mações consta o planejamento de como serão executadas as políticas públicas para alcan­çar os resultados esperados ao bem-estar da população em di­versas áreas. A Secretaria Mu­nicipal da Fazenda pretende arrecadar R$ 4.654.538.838,56 em impostos, taxas e contri­buições de melhorias durante os próximos quatro anos, mé­dia de R$ 1.163.634.709,64 a cada exercício.

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