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Laudo aponta asfixia como causa da morte de criança

Pais seguem presos e podem responder pelos crimes de homicídio doloso, estupro de vulnerável, abandono de incapaz e omissão de socorro

Casal foi preso em flagrante após denúncia de funcionários da UPA Norte (Foto: X-Tudo Ribeirão)

Por: Adalberto Luque

A Polícia Técnico-Científica concluiu o laudo necroscópico da menina de quatro anos, morta no dia 08 de setembro, em Ribeirão Preto. Os principais suspeitos são os pais, que estão presos.

De acordo com o laudo, a criança morreu por asfixia mecânica por sufocamento direto. O corpo apresentava ânus dilatado, um hematoma na região genital, dois dentes quebrados, fratura exposta da mandíbula e várias lesões nas pernas. O laudo também indicou que ela estava morta há 12 horas, quando deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte.

O caso

Um casal foi preso, suspeito de matar a própria filha de quatro anos de idade, após procurarem atendimento médico na UPA do Simioni, zona Norte de Ribeirão Preto. Funcionários que atenderam a criança perceberam que ela já estava morta e havia suspeitas de violência física e sexual, com ferimentos na vagina e região anal. Imediatamente acionaram a Polícia Militar.

Polícia civil aguarda apenas laudo de exame de espermatozoide para concluir inquérito (FOTO: ALFREDO RISK)

Assim que os PMs chegaram, deram voz de prisão ao casal e encaminharam ambos para a Central de Polícia Judiciária (CPJ). Em depoimento, a mãe alegou que passou o dia trabalhando fora e que o marido não deixou ela dar banho na filha. O homem disse que teria tentado acudir a criança, que teve febre o dia todo.

Ambos não souberam justificar os ferimentos que levaram a criança à morte. O casal tem outro filho, de seis anos, que foi encaminhado ao Conselho Tutelar. A dupla segue presa. A Polícia Civil aguarda o laudo do exame de espermatozoide para concluir o inquérito.

Os dois devem podem responder pelos crimes de homicídio doloso, estupro de vulnerável, abandono de incapaz e omissão de socorro, mas isso será definido pelo Ministério Público.

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