Locomotiva da Praça Schimdt
A locomotiva da praça Francisco Schimdt, na área entre o Centro e a Vila Tibério, foi colocada ali com a intenção de marcar o local em que o progresso de nossa cidade começou a se ampliar, através da exportação de café e também como centro de atração turística regional. Naquela praça se postavam os fotógrafos denominados “lambe-lambe”, cujo apelido se deu em virtude de precisarem umedecer o papel para captar o que as lentes flagravam.
Diga “xis”
Quem precisava de fotografia corria para a praça. O então vereador e presidente da Câmara, Osório Carlos do Nascimento, junto como prefeito Welson Gasparini, foram a São Paulo, ao escritório de Eduardo Andréa Matarazzo, e solicitaram a doação da maria-fumaça, que estava na Fazenda Amália, em Santa Rosa de Viterbo. Eduardo, um dos herdeiros de Francisco Matarazzo, prometeu trazê-la para nossa cidade e assim o fez depois de uma logística especial para colocá-la na praça, onde depois serviu de banheiro.
Reformada
A locomotiva, marco do local onde havia a antiga estação ferroviária, foi reformada e o município custeou sua revitalização. Espera-se que haja uma salvaguarda para que não se estrague uma verdadeira estátua ao transporte ferroviário, símbolo da pujança do café em nossa região. Alberto Santos Dumont, o inventor do avião, trazia da fazenda de seu pai, Henrique Dumont, o produto agrícola em locomotiva do ramal que ligava Ribeirão Preto ao distrito de Dumont.