Falta água, apesar da chuva
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem implantado as bandeiras tarifárias vermelha e amarela por causa das falta de água nos reservatórios, mesmo dentro de um período deveras chuvoso nas áreas das grandes represas. A reguladora, cujo objetivo é a defesa do consumidor, sempre tem determinadas ações confundidas com proteção aos fornecedores e geradores de energia. Dificilmente a popular conta de luz tem o preço reduzido e a desculpa são os inúmeros impostos que incidem sobre a energia elétrica.
Dolarização da energia
Os especialistas neste assunto garantem que, quando construída a grande Usina Hidroelética de Itaipu, abrangendo Brasil, Paraguai e Argentina, o pagamento aos países consorciados foi acordado e deveria ser feito em dólar. Desta forma, toda a energia elétrica foi dolarizada e consequentemente os aumentos da moeda americana interferem diretamente na majoração do preço da eletricidade.
Tarifa social
A tarifa social poderia ser reivindicada por mais de 36 mil famílias da região que se enquadram nos dispositivos exigidos pelas leis vigentes. Poucos se habilitam. São 6.181 somente em Ribeirão Preto. O ideal é manter contato com a CPFL Paulista para ter mais certeza sobre o benefício.
Critérios
Para ser enquadrado na categoria como consumidor de baixa renda, o cliente precisa ter ganhos mensais per capita de, no máximo, meio salário mínimo (de R$ 550 a partir de segunda-feira, 1º de fevereiro) e atender a pelo menos uma das condições exigidas nos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família (neste caso, informar o Número de Identificação Social, NIS) e Benefício de Prestação Continuada (BPC) – neste caso, informar o Número do Benefício (NB).