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Mexida profunda no transporte coletivo
Nas andanças pelos bairros, na inauguração de obras ou mes­mo no contato pessoal com as famílias nos mais diferentes quadrantes da cidade, o prefeito Duarte Nogueiras sentiu o des­conforto gerado pelo transporte coletivo urbano e seus proble­mas. A população diante do Chefe do Executivo “abriu a caixa de ferramentas” e elencou uma série de problemas dos ônibus. Registraram as dificuldades com os horários díspares e nem sempre regulares, mostraram a situação higiênica das unida­des de transporte, a falta de pontos de ônibus com o mínimo de condições para o aguardo da chegada dos veículos e também da demora de até duas horas com as linhas com número redu­zido, ocasionando lotação acima do aceitável nesta época de pandemia.

Faltando álcool gel
Os queixosos relataram a falta de álcool gel quando viajam e muitos motoristas se desdobram para suas funções acresci­das de profissionais do volante e de cobradores. Nos pontos de ônibus não há como uma senhora idosa sentar-se em um banco sob uma cobertura para aplacar os raios solares. E daí por diante.

Só anotava
O prefeito ouvia atentamente as reclamações sofridas daque­les que necessitam obrigatoriamente utilizar do transporte feito com tais imprecisões. Ele anotava tudo. Após a eleição, segundo seus assessores, em reunião privada, disse que iria mudar radicalmente o transporte coletivo urbano, incluindo a questão do GPS e do Telefone de Reclamações estarem sob responsabilidade dos prestadores de serviço. Ele não explicou aos seus mais próximos de que forma iria proceder. Irá reali­zar uma nova licitação colocando como motivo o não cumpri­mento de determinadas cláusulas contratuais? Perguntam os entendidos de direito administrativo. Vamos aguardar. Vamos dar o tempo que o tempo tem.

‘Espírito Santo de Orelha’
Um mais chegado, chamado de “Espírito Santo de Orelha” ga­rante que algo será realizado e se ele assim o fizer ganhará pontos junto aos usuários do transporte coletivo que hoje es­tão preferindo comprar motoquinhas e bicicletas para proce­derem ao deslocamento de suas residências para o trabalho e vice versa.

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