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RIBEIRÃO PRETO- ‘TRÂNSITO HORRIVEL
Estávamos a convite do Governo Alemão participando de uma pa­lestra do maior entendido de Trânsito da Europa muito conhecido nos países mais desenvolvidos como sendo o mais gabaritado téc­nico da matéria. Ele falava na sua língua alemã e um interprete fazia a tradução simultânea . Ele discorreu sobre a educação do povo alemão , conhecendo e discutindo o Trânsito desde os primeiros anos escolares, onde as crianças aprendiam como se defender de acidentes, etc. Acre­ditavam os educadores que ao se educar a criança estariam também por tabela, educando seus pais e parentes. E ele enfocava o aspecto de obediências às leis e da punição justa para quem desobedecesse o estabelecido pelos técnicos que estudavam todas as nuances do trânsito de veículos, pedestres, motos, etc.

ALEMÃES EMBEVECIDOS
Os alemães ficavam embevecidos pela fluência do grande técnico, renomado conferencista, que a qualquer afirmativa sua os aplausos espoucavam. E assim transcorria o curso de Administração Muni­cipal patrocinado pela Fundaçao Alemã Para os Paises em Desen­volvimento. Em dado momento, HERR MILLORD deu uma pausa e perguntou no melhor da língua portuguesa: ”Quem é de Ribeirão Preto…”.Enchendo o peito de orgulho, levantamos a mão , esperando que alguma coisa boa surgiria. Ele , enfático, complementou: ”Que ci­dade bonita, com um transito horrível”.Queriamos que o chão se abris­se para afundarmos naquele momento. Com todo o seu conhecimento começou a discorrer com propriedade dos problemas que a cidade ofe­recia para pedestres, motoristas, passageiros de ônibus e motociclis­tas. Conhecia profundamente cada item dos nossos defeitos.

COMO ELE SABERIA
Não quisemos que ele enfatizasse mais sobre os nosso proble­mas que eram conhecidos de sobejo por nós, jornalista e admi­nistradores que lá se encontravam. Perguntamos a ele como tinha pleno conhecimento da problemática. Simplesmente ele respondeu que era casado com uma senhora de Ribeirão Preto, moradora da região do Bosque Municipal. Falou que o paciente estava na UTI, que ainda havia esperança.

VEIO A NOSSA SÃO SEBASTIÃO DO RIBEIRÃO PRETO
Herr Millord veio à Ribeirão Preto e entre um chopp e outro do Pin­güim mostrou-nos na prática os defeitos. Carros estacionados em ambos os lados das ruas centrais, impedindo o livre circular dos ve­ículos coletivos. As motos não tinham obediência às sinalizações. A falta de placas indicativas das preferenciais, semáforos inadequados e uma série de outros problemas que motivariam acidentes. Não mais o encontramos, nem sabemos se ele ainda reside em Ribeirão Preto. Mas temos certeza de que se ele viesse hoje à nossa cidade teria mil desilusões. Tudo está pior. São Sebastião, Salve nossa cidade.

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