Plano Diretor
As peças do Plano Diretor, a definição de estratégias para o desenvolvimento urbano de Ribeirão Preto, estavam prometidas para novembro do ano passado. A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública havia dado garantias segundo as quais até o início deste ano poderíamos contar com o “Parcela-mento, Uso e Ocupação do Solo” para regrar os loteamentos e termos diretrizes pára definirmos as condicionantes que viessem a dar linhas mestras para o crescimento harmônico.
Colcha de retalhos
Desta forma, deixaríamos de ter uma “colcha de retalhos!” a gerir o desenvolvimento, que transforma Ribeirão Preto em uma cidade inchada e não desenvolvida. Vamos a reboque dos acontecimentos e não prevemos as regiões para onde o município deve ser ampliado. Aos políticos não interessa definirmos em leis o que precisamos para que no futuro tenhamos uma urbe sem problemas estruturais.
Com a barriga
Empurra-se com a barriga e se atende aos interesses políticos nem sempre compatíveis com leis sérias. Neste ano não teremos mais condições de aprovar referido Plano Diretor. O tempo urge. Estamos no final da administração e da legislatura. Época de eleições. Alguém se arrisca a realizar estudo sério?
Enquanto isso…
Enquanto tal medida não ocorre ficamos a mercê de entendimentos esdrúxulos em que os condomínios são autorizados sem que a infraestrutura seja sequente à urbana. As ruas possuem dimensões diferentes daquelas dos terrenos lindeiros. Há até alguns que fizeram fossas céticas e não interligaram o esgoto á rede urbana. Até a rede de água que abastece é de poços internos, com prejuízos para a cidade. Também os aspectos ambientais são driblados quando da execução das obras. São verdadeiras ilhas dentro dos bairros em desenvolvimento.