Maggioni e a Tead
A população de Ribeirão Preto, que acreditava na criação de inúmeros postos de trabalho com o novo Aeroporto Internacional Doutor Leite Lopes, foi pega de surpresa com a afirmação do ex-prefeito Gilberto Maggioni, em entrevista para o programa “Morandini Larga Brasa”, levado ao ar pelo grupo Thathi. O assunto era política e uma análise do período em que ele assumiu a prefeitura, em substituição a Antonio Palocci, que foi ser ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva e o resto da história todo mundo conhece.
Três décadas
Em dado momento, Maggioni analisou uma reunião que havia tido em Brasília, onde lhe foi imposta a condição de privatizar o Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) e abordou o projeto do aeroporto internacional de cargas, prometido há quase três décadas, e cujas promessas são refeitas sempre às vésperas de eleições.
Tirem o cavalo da chuva
Maggioni deu a notícia que recebeu do responsável pela firma Tead Brasil, que construiu o terminal de cargas e agora teria desistido de levar avante o que ganhou no processo licitatório, a exploração do local, solicitando na Justiça o dinheiro da caução com juros desde o prazo original estipulado em contrato. Por tal afirmativa, os que ainda acreditam no progresso e desenvolvimento gerados pelo aeroporto “podem tirar o cavalo da chuva”.
Sem tempo
Não há tempo para se reverter o processo iniciado há quase 30 anos com o projeto do diretor da Faculdade de Engenharia de São Carlos, professor Monteiro de Barros, entregue a Orestes Quércia em cerimônia do Palácio dos Bandeirantes. Fala-se em privatização da obra e de outros sonhos de uma noite de verão.