Tribuna Ribeirão
Geral

Larga Brasa

Falha nas entregas
Parte das famílias que recorreram ao serviço de entrega dos e supermercados e outros centros comerciais está insatisfei­ta. Têm reclamado que, ao solicitarem determinados produtos, somente os mais caros são entregues. A desculpa sempre (há honrosas exceções) é a de que o produto está em falta. Muitas vezes vendem “gato por lebre”, garantem. Alguns já recorreram ao Procon para registrar os abusos.

Ainda vaca vai…
Os consumidores que abastecem com etanol apontam dis­crepâncias nos preços por conta da alta da gasolina, com a justificativa de melhora do produto nas refinarias. Como sem­pre, se atrelou o preço de um ao outro combustível. Quando aumenta a gasolina, o álcool vem atrás. Nem bem as refinarias tiveram autorização para organizar seus preços, as distribui­doras, em seguida, aumentam os valores cobrados pelo etanol sem que haja motivo para tal recomposição. Está na hora de fiscalizar as distribuidoras, já que os donos de postos as acu­sam de conluio. Muitas são multinacionais cujos interesses são outros, garantem.

Remédios: cartela de com comprimidos
Não se sabe por quais motivos ainda a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos de defesa do consumidor, incluindo o Ministério Publico, não se atentaram ao fato de os laboratórios venderem medicamentos prescritos para 30 dias com cartelas com 28 unidades. As receitas são dadas para o mês, o que regularmente há falta de dois compri­midos em cada caixinha. O fato acontece especialmente se o remédio for caro. Se somarmos, no final do ano o consumidor terá de pagar quase uma caixinha a mais. Por onde andam as entidades de defesa do consumidor? Dizem que nada vai acontecer. Façam suas apostas, senhores.

‘Tungada legal’
Outra forma de se ilaquear a boa-fé dos consumidores é a re­dução de peso de produtos dos mais variados, como deriva­dos do leite e de outras vertentes. O fornecedor anuncia que o produto reduziu de peso, geralmente, de até 100 gramas, e o comprador não tem a redução correspondente no valor. Segundo os órgãos que devem representar o consumidor, se o fabricante avisar, está tudo certo. Basta que avise e imprima visível no produto. É uma “tungada legal”, dizem os prejudica­dos. E não existe deputado interessado em tomar providên­cias devidas e impedir o furto (este é o nome)

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