Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Pombo-correio
Na Cadeia de Vila Branca, havia um detento que criava pombos­-correio. No final da tarde acontecia a revoada. Abria as porti­nholas das gaiolas e os pássaros apresentavam um espetáculo bonito por sobre o Parque Ribeirão Preto. Certo dia, um diretor da referida cadeia resolveu constatar de perto aquele interesse pela columbofilia e pegou as aves no flagra, quando retornavam com maconha nas anilhas e até peças de celulares que eram montados na prisão – naquele tempo era o chamado “tijolão”.

Estilingada e queda
Nas ruas próximas da Cadeia de Vila Branca, havia uma movi­mentação estranha ao cair da noite, quando pequenos para­-quedas e pipas eram direcionados para o pátio do presídio. Mais recentemente, até drones tentaram circular por ali para lançamento de drogas. Mas um outro diretor já havia tomado uma providência que barrou muitas tentativas. Colocou grade cobrindo todo o pátio da referida prisão.

Outros pombos
Na última semana, um agente penitenciário foi preso em fla­grante, na saída de sua casa para o serviço, em Jardinópo­lis (sistema prisional de Jurucê), levando maconha e outros apetrechos para os detentos. Segundo os policiais civis que fizeram a prisão em flagrante, era um “pombo-gordo”.

Curiosidade
Dentre as curiosidades ocorridas em Vila Branca, uma delas foi o flagra dado em uma festa regada a chope e pizza com os agentes solicitando a entrega na própria cadeia, como o Tribuna anunciou com exclusividade à época, em uma con­fraternização entre vigia e vigiados. Deu BO. Outro caso foi o de um grupo de detentos que toda manhã fazia exercícios no pátio como se fossem membros da guarda do presídio.

Teste de Cooper
Todos estavam vestidos a caráter, com trajes esportivos – ca­misetas, calções, meias e tênis. Aproveitaram-se da troca da guarda, ficaram perto da porta e aguardaram o pessoal abrir os grossos ferrolhos e cadeados. Fugiram em rítmo do teste de Cooper e os guardas ficaram como se estivessem vendo navios no Ribeirão Preto. Dizem que também deu sindicância. Só não me peçam para contar sobre a prisão de Suzane von Richthofen. Dizem que daria um livro.

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