Os fiscais da covid-19
A prefeitura de Ribeirão Preto tem se eximido de responsabilidade em relação aos abusos cometidos por consumidores e por outros segmentos da população quando o assunto é evitar a propagação da covid-19. No calçadão, nos shopping centers, na área comercial e, principalmente, nos bancos há excesso de clientes. Regras não são respeitadas. O amontoado de pessoas não respeita o uso de máscaras e nem o distanciamento necessário para a não transmissão do coronavírus. A administração municipal se justifica informando que o número de fiscais é insuficiente, a cidade cresceu e o número de funcionários é reduzido.
“Amarelinhos” não multam, mas cuidam da saúde
Muitos estudiosos da situação do município neste momento de pandemia garantem que existe uma fórmula para reduzir os abusos por parte de quem sai de casa para compras desenfreadas, e sem as salvaguardas que têm colocado nossa cidade na zona vermelha do Plano São Paulo, incômoda e prejudicial. Sugerem que os “amarelinhos” da Transerp, que estão multando veículos cada vez mais escassos nas avenidas e ruas, passem a auxiliar a Fiscalização Geral no mister de retornarmos à zona de avaliação mais confortável, atendendo aos conselhos das autoridades médicas. Pense nisso…
Cadê o dinheiro?
A prefeitura teimou e mandou outro projeto de ajuda para Transerp pagar seus funcionários, que receberam apenas uma parte do salário. A empresa garante que não possui numerário para quitar seus débitos e propõe escalonar a dívida depois das restrições atuais. O que se pergunta, em primeiro lugar, é sobre as razões pelas quais a companhia não se transformou em Secretaria de Transportes ou coisa que o valha. Segundo, onde foi parar o dinheiro das multas aplicadas? Se tivesse migrado para a situação de órgão da administração direta ou indireta, e não continuada como empresa de economia mista, não teria pago milhões de tributos federais. A Transerp está em situação difícil em julgamentos nos tribunais superiores e pode, a qualquer momento, ser um grande problema para a prefeitura e para os munícipes. Acorda, Ribeirão…