No tempo da Califórnia
Em determinada época do agronegócio, quando Ribeirão Preto era conhecida como a “Califórnia Brasileira”, trabalhadores rurais que chegavam de outros Estados em crise ficavam alojados em casas que alugavam quartos. Quanto mais perto das fazendas do plantio e corte de cana, melhor. As condições de saúde eram muito ruins, faltava infraestrutura para o mínimo de sobrevivência daquela gente sofrida. Quem ficava na área urbana procurava cubículos para se abrigar, pagando caro por muito pouco.
“Cama Quente”
Na rua Duque de Caxias, chegou a ser instalada uma pensão denominada “Cama Quente”. O frequentador alugava a cama por horas dormidas. Doze horas era o máximo que se podia descansar. Enquanto um dormia, o outro se trabalhava e depois os “sócios” trocavam de tarefa. Eram muitas as reclamações de piolhos, chatos, chulé e de outros problemas. O setor competente chegou a proibir referida prática por questões higiênicas.
Drible da Vaca
Os vereadores contrários à concessão de R$ 4,8 milhões para a Transerp garantem que o Executivo pretendia dar o “drible da vaca” na edilidade. Depois de o prefeito sentir o pulso dos parlamentares contrários à antecipação ao Consórcio PróUrbano, tentava-se agora transferir o dinheiro para a companhia oficial, que depois seria repassado às empresas concessionárias, segundo os vereadores. Os mais exaltados lembram da taxa de gerenciamento do transporte urbano e do dinheiro represado com a não utilização dos créditos do cartão de viagem, afirmam que não entendem a matemática de se fazer menos com mais.
Olho vivo
Com a abertura parcial do comércio e outro setores durante a pandemia, deve-se ter “olho vivo” para não cometer os mesmos erros das cidades italianas e espanholas, que precisaram voltar ao início e recrudescer as medidas para impedir o avanço da transmissão do coronavírus.