Os grandes líderes se entendem
Os líderes dos partidos mais fortes, por incrível que possa parecer, estão mais unidos do que nunca. Agremiações partidárias que possuem algum interesse no governo municipal e ainda mantêm um nicho onde colocar suas “linhas de frente” estão firmes e fortes. O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) está costurando os acordos de há muito tempo, não mexe em uma peça do tabuleiro de xadrez sem antes consultar o “dono do pedaço”. As variações de candidaturas são apenas pano de fundo para embaralhar as cartas do jogo principal. Os neófitos irão se surpreender quando grandes partidos colocarem candidatos fracos para que se apresentarem como representantes das chapas de vereadores e, no fundo, farão o que “seu mestre maior mandar”.
Jogo de cena
Doravante, o que possa parecer adversidade nada mais será do que “jogo de cena”. Atrás das cochias a conversa é outra. Existem outras moedas de troca: cargos, apoios e até sustentação eleitoral por vias transversas. Os entendidos sabem do que estamos falando. É coisa para gente iniciada. Outros estarão fazendo parte da paisagem sem protagonismo. Somente alguns possuem condições para projeção maior. Faltam lideranças para gerir Ribeirão Preto e, claro, ganhar eleição.
Quem quer dinheiro
Nesta época, os partidos contam as merrecas recebidas pelo Fundo Eleitoral para enfrentar os gastos dos “poderosos e intocáveis”. Querem ter vereadores e candidatos às poucas cadeiras do Legislativo, mas isso se faz com “âncoras” e dinheiro. Candidatos puxadores de votos, presença garantida na televisão e rádio, além de dinheiro para os gastos da turma. Saliva e sola de sapato não arrumam mais votos. Há quem juntou grana durante todos os anos, de uma forma ou de outra, para garantir eleição ou reeleição. Sendo estas últimas as que se despontam no momento.