Promessas de atendimento a moradores de rua
O crescente problema humano e social, beirando ao policial, dos moradores de rua não tem tido solução adequada pelo município, Estado e União. Muitas promessas vieram dos mais variados setores e não foram concretizadas. Os encarregados da Saúde garantem que existem verbas para internação, mas se defrontam com o temor de reações por parte daqueles que precisam de tratamento constante e profundo.
As vítimas das drogas não têm uma ação efetiva dos órgãos de atuação social e da Saúde locais. Estamos em um quadro de timidez ou de covardia para enfrentar o problema. Acorda, Ribeirão. De promessas estamos cheios…
Redutos
Se os interessados na solução do problema procurarem nos antigos barracões da avenida dos Bandeirantes, na própria Rodoviária Central, na rua Joaquim Nabuco, ao longo da Jeronimo Gonçalves, nos antigos galpões da Cianê (Matarazzo) irão encontrar centenas de vítimas do tóxico em todos os sentidos. Muitos boletins policiais são registrados por homicídios decorrentes de dívidas de drogas. Deveria haver uma política pública para tratar os envolvidos na questão e um trabalho preventivo para esclarecer aos jovens a respeito dos malefícios de todo o tipo de droga, da maconha (que os jovens julgam inocente – e não o é) até a cocaína e o ópio passando pelas metanfetaminas vendidas livremente nas raves que se disseminam com seguranças, que muitas vezes deveriam combater tais tipos de tóxicos.
Meninas a partir de 12 anos
Muitas meninas a partir de doze anos participam do “bate estaca” musical permeado por vendas das chamadas “balinhas” que são LSD e anfetaminas, a porta de ingresso no mundo das drogas mais pesadas. Há até quem ofereça o ópio e o crack que vicia apenas em algumas tragadas. Tudo isto aos olhos ou conhecimento tácito de quem deveria agir. Acorda, Ribeirão.