Preço dos medicamentos
Os preços dos medicamentos estão a cada dia mais caros. Os laboratórios têm uma série de alternativas para aumentar os valores nas farmácias. Os postos de atendimento das prefeituras e mesmo do Sistema Ùnico de Saúde (SUS) não conseguem acompanhar a espiral ascendente dos valores cobrados. Muitos laboratórios tentam captar os seus pacientes através de descontos promocionais que são cancelados a qualquer hora, de acordo com as conveniências dos fabricantes.
Genérico
Com os valores estratosféricos dos medicamentos convencionais, o genérico foi a saída que a população encontrou para ter acesso aos remédios. Mesmo assim, ainda hoje há uma discriminação em relação a este tipo de medicamento, com questionamentos sobre sua eficácia em relação aos “tops” da indústria farmacêutica. Segundo farmacêuticos, é uma inverdade, “pois todos passam por rigorosas análises da Anvisa e de outros concorrentes”. Alguns acusam profissionais de tentarem inviabilizar o genérico por conta dos prêmios a que eram aquinhoados pela receita dos tradicionais e mais caros, o que agora está praticamente “cortado”.
Correlação
Para se ter uma ideia dos valores e da importância de determinadas “quebras de patentes”, há uns 15 anos havia um remédio importante para quem tinha passado pelos dissabores de um infarto. O paciente precisava usar um medicamento que custava aproximadamente R$ 400, o bissulfato de clopidogrel com 28 comprimentos (o mês dos laboratórios, às vezes, têm 28 dias). Depois da quebra de patente do produto, atualmente ele é encontrado por até R$ 19, com 30 comprimidos Durma-se com um barulho destes. É só um exemplo.