Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Mais tempo para votar previdência
Alguns vereadores mais experientes solicitaram o adiamento, por até dez sessões, da votação do projeto de lei que modificou a Previdência Municipal. Alegavam que o projeto de Goiânia, que teria servido de modelo para a prefeitura de Ribeirão Preto, tem salvaguardas para impedir desvirtuamentos no futuro que garantiriam a continuidade do Instituto de Previdência dos Mu­nicipiários (IPM) sem sobressaltos. Não foram ouvidos.

Aposentados no MP
Os aposentados, através de órgãos de representatividades de classe, procuraram o Ministério Público de Goiás que se manifestou favoravelmente ao projeto, transformado em lei. O texto legal apresentado à nossa Câmara tinha algumas dife­renças. Não havia a constituição do Fundo de Reserva nem a avaliação dos imóveis que irão garantir os valores retirados do IPM no montante de R$ 470 milhões, além de outras diferen­ças. Também não havia a previsão dos valores da Dívida Ativa a serem arrecadados. Ao que parece, Inês é morta…

Comissão deu parecer contrário
A Comissão de Saúde da Câmara, a qual o assunto está vincula­do, deu parecer contrário, mas no plenário o questionamento da comissão não foi levado em consideração. Dois vereadores do partido do prefeito, o PSDB, Bertinho Scandiuzzi e Gláucia Be­renice, votaram contrariamente ao projeto . Eles fazem parte da Comissão de Saúde. Em entrevista concedida a nossa reporta­gem eles afirmaram, respondendo a questão de ouvinte, que os vereadores também são responsáveis pelos projetos que votam se houver problema decorrente de inconsistências na votação.

Pano pra manga
Outro vereador estava “de cabeça quente”. Havia sido muito cobrado pela sua posição a favor do prefeito. Consultava os amigos e colegas de como voltar atrás de forma a não causar maiores danos. Ninguém o orientou. Os que conhecem a polí­tica nos seus meandros garantiram, a quem os ouvisse, que o assunto iria “dar muito pano para manga” e render cobranças nas eleições do próximo ano.

‘Jogar para o universo’
Outro edil mais esotérico dizia a todos que deixassem os fatos se concretizarem. Ouse já, que se “jogasse para o Universo” que tudo iria se acertar. Muitos ficaram receosos de o contra­ditarem para “não perder o amigo”.

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