Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Quem bloqueou quem
Nesta semana, nas mídias sociais e mesmo nos programas de rádios e de TV, o comentário geral era a repercussão da resposta, do setor de comunicação da prefeitura de Ribeirão Preto e envia­da a uma revista da cidade, sobre o bloqueio de mensagens com determinadas palavras nas redes sociais da administração. A in­formação obtida através do Portal da Transparência diz que as palavras buracos, crateras e outros termos correlatos às imper­feições do asfalto – que provocam acidentes – foram barradas.

Caso antigo
A informação pareceu a todos como uma forma de coibir o trabalho da imprensa e para bloquear munícipes que viessem a transgredir as regras das mídias sociais. Nesta quinta-feira (1º), um assessor que pediu “pelamordedeus” para não ser identificado(a), afirmou com todas as letras que a determi­nação partiu da administração anterior, solicitação feita pela então secretária de Infraestrutura. Pano rápido.

Se não foi agora, há tempo para correção
Se tal determinação não partiu da atual administração, e sim dos outros tempos considerados tenebrosos (sic), nada mais pruden­te do que cancelar a proibição e deixar que a população use e abuse da nomenclatura das imperfeições ou dos apelidos con­cedidos às crateras ou, como queiram, depressões geográficas. Ainda é tempo.

Sindicato quer diálogo
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Laerte Carlos Augusto , afirmou em entrevista concedida à reportagem desta coluna que não foi ouvido nas mudanças que querem fazer no Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM). Diz que é temerário proceder-se a outra formatação da Lei da Previdência sem que os servidores da ativa e aposentados, além das pensionistas, sejam ouvidos. Ele garante que tem procurado contatos com a administração para aplainar arestas, mas não tem conseguido atingir seus objetivos. Lança um alerta aos vere­adores que irão proceder a análise e votação do projeto. Sempre é importante que se ouça a outra ou outras partes em qualquer situação. Se não há dialogo, corre-se o risco de errar sozinho.

Grande evento do CVV
O Centro de Valorização da Vida (CVV), cujo telefone para todo o país é o 188, vai realizar um grande encontro nacional de todos os núcleos que atendem aos que necessitam de “um ombro amigo” 24 horas por dia. A preocupação dos membros do CVV está no número de suicídio, além de analisar as causas e propor ações para impedir que o problema cresça. Só para se ter uma ideia, nos últimos meses o número de ligações diárias ultrapassaram a casa dos 300, contanto o 188 e a internet. Em uma análise nos últimos anos, as pessoas que procuram o CVV ultrapassaram em dez vezes o último censo. É considerada uma epidemia. Nos dias 30, 31 e 1º. de agosto serão realizadas as reuniões e estudos.

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