Tribuna Ribeirão
Geral

Larga Brasa

PELO VEIO DO ALÉM
Nos tempos dos carnavais de rua e de salão, onde as famílias par­ticipavam unidas dos folguedos, havia a permissão da utilização do lança-perfume. O mais popular era um dourado fabricado pela Ródia. Os bailes e as ruas ficavam perfumadas, mas muitos usavam os tu­bos para cheirar, o que se sabia ser perigoso. Mas a alegria imperava e os jatos de éter (o lança-perfume) eram endereçados às moças ca­sadoiras que ficavam acarinhadas com o gesto dos rapazes. Confete, serpentina, “sangue do diabo” (que manchava a roupa e depois o ver­melho ficava branco etc.). As máscaras serviam para as brincadeiras nos salões. Não havia tanta violência e o respeito era uma tônica.

AVANÇOU O SINAL
Um rapaz de família maravilhosa, que muito ajudou nossa cida­de, levou para sua casa um frasco da “Rodouro” e lançou o éter no travesseiro e por cima se deitou. Pela manhã foi encontrado, ao que todos pensaram, sem vida. Os familiares e amigos foram avisados e uma grande dor tomou conta da cidade. O jovem tinha um futuro brilhante pela frente. Muito educado, estudioso e tra­balhador. Todos sentiram a sua falta. Foi levado à sepultura com grande acompanhamento. O carnaval daquele ano perdeu a graça e os jovens perderam a chamada “terça-feira gorda” por conta da saudade do amigo e colega.

VOZES DO ALÉM
Uma irmã do falecido, no dia seguinte ao do seu falecimento, co­meçou a receber algum aviso de que algo estaria anormal. Sentia que havia uma tentativa de comunicação do irmão com quem tinha uma aproximação muito grande. Ele aparecia no sonho passando mensagem de que estaria vivo dentro do caixão e desesperadamen­te pedia ajuda, socorro. A irmã conversou com seus pais, com seus amigos e irmãos e muitos disseram que seria impressão dela.

SONHOS E AVISOS CONTINUARAM
A jovem recebia mais mensagens e se desesperava. Todos se condoeram da situação da jovem guerreira. Chegaram a acertar com um coveiro do cemitério para a abertura da laje para ver o que estava acontecendo. Alguns a acompanharam.

SURPRESA: ELA TINHA RAZÃO
Quando a sepultura foi aberta os presentes tiveram a certeza de que a irmã tinha razão. O corpo do falecido estava de bruços, em posição diferente daquele que havia sido enterrado. As deduções eram as de que ele tinha sido vítima de catalepsia (falsa morte) e ao acordar dentro do caixão se desesperou e procurou sair de dentro da tumba sem o conseguir. A jovem mulher tinha recebido SOS do além. Infelizmente, já era tarde.

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