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A dança dos partidos
Embora no jargão político se diga que os candidatos estão “es­condendo o leite”, muitos começaram a se lançar no pequeno círculo de suas influências partidárias. Dr. João Gandini já ga­rantiu sua candidatura pelo PSD. O vice-prefeito Carlos Cezar Barbosa está se articulando com Arnaldo Jardim, do PPS, seu partido. Ricardo Silva garante, de “pés juntos”, que não quer ser candidato porque sua família sofreu muito no último plei­to, mas está com programa na TV, com outro em rádio e não se faz de rogado quando qualquer órgão de imprensa solicita uma entrevista, em que ele nega a intenção de se candidatar – em todo o caso, se houver uma força e pressão popular, pode rever sua decisão

Nogueira e Baleia
Dois Junqueiras estão pretendendo sair pelo PSL, que não ficará em jejum por falta de candidato. O prefeito Duarte No­gueira (PSDB) também “desconversa, conversando”, diz que não é hora de se falar em candidatura, etc e tal… O PMDB de­pende de Baleia Rossi, que é o todo-poderoso do partido na região. Os amigos e assessores garantem que ele não quer ser candidato a prefeito. Seus voos são mais altos, afirmam. O PT já teve alguns nomes circulando a legenda, mas não passou ainda de prospecção sem definição. Aguardemos.

Vereadores
Os próprios dirigentes partidários fazem análises sobre a falta de candidatos à vereança, principalmente depois que se co­gitou a redução do número de cadeiras do Legislativo. Ficou muito mais difícil pelas exigências que os partidos fazem aos candidatos e ainda é preciso ter “grana”. O dinheiro está curto. Há ainda a serem preenchidas a cota das mulheres, exigência feita a todas as agremiações. Quem se habilita?

Promessas
Os próprios futuros e não consistentes candidatos à vereança dizem que se cansaram de ser “bucha de canhão”. Lutavam, gastavam e depois de se lançarem não alcançavam o quo­ciente eleitoral e ficavam “chupando o dedo”, com promessas de empregos que nunca eram cumpridas. Deduz-se que vai ser difícil as legendas eleitorais elegerem vereadores. Já se­ria muito árduo pelas circunstâncias e a legislação eleitoral. Com a redução de cadeiras da Câmara já proposta, aí vai ser quase impossível. Serão eleitos os papa-votos, aqueles que estão sempre na mídia, ou possuem profissão que os coloca em destaque diariamente, sem desgastes, e os que lidam com as novas mídias sociais. Façam suas apostas.

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