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‘Elementar, meu caro Watson’
Muitos articulistas e apaixonados por Sherlock Holmes estão repetindo a frase do centenário detetive ao seu ajudante: “Ele­mentar, meu caro Watson…”. Este caso é relativo à situação de Brasília na última semana. Enquanto os da situação e oposição se engalfinhavam nos ataques e defesas do ministro da Justi­ça, Sergio Moro, e na votação da nova legislação da Previdência, o ex-Ministro Antonio Palocci era ouvido na CPI do BNDES, por onde vazaram nossas economias para muitas repúblicas e repu­bliquetas da América do Sul, Caribe, África, etc.

Holofotes
A cobertura da imprensa foi totalmente direcionada para os holofotes dos casos de Moro e INSS e pouco se analisou ou falou sobre a “bomba” que Palocci lançou sobre seu ex-parti­do e seu ex-guru, Lula. O que se tenta economizar com a nova legislação das aposentadorias foi emprestado a juros subsi­diados e com “maracutaias” apontadas pelos órgãos de con­trole das finanças, Policia Federal etc e tal. Elementar meu caro Watson, teria dito Sherlock.

Limpeza dos trilhos e reposição de linhas
A empresa que assumiu as funções da Fepasa deveria tomar conta da linha férrea de ligações de várias regiões do país que cruzam nos­sa malha urbana. Por onde as composições transitam, a sinalização é deficiente, conforme alegam motoristas de muitos bairros. O mato toma conta de quase todas elas e a limpeza não é feita de há muito. Os antigos ferroviários, que estavam tentando reestruturar a linha Ri­beirão Preto-São Sebastião do Paraíso, não encontraram muitos dos trilhos que faziam esta conexão de há muito tempo. Ao que consta, a empresa que assumiu o bônus deveria assumir o ônus das limpezas e reposições. A quem devemos reclamar…

Motoristas “cabreiros”
Muitos motoristas de caminhões que se arriscam pelas rodovias esburacadas do país questionam a falta do transporte ferroviá­rio e de outras estruturas para a conexão com o rodoviário. Alguns mais afoitos garantem, sem argumentação comprobatória, que as fábricas de caminhões pesados teriam assumido o controle acio­nário da nova empresa para objetivos óbvios. Não dizem quais.

Venda direta de etanol
O governo festá procurando elaborar um programa de logística para a venda direta do álcool pelas usinas produtoras, sem in­terferência das distribuidoras. Em outra oportunidade tentou-se mudar a forma da distribuição, mas representantes dos usinei­ros não encontraram consistência na fórmula apresentada pelos órgãos governamentais. Quem sabe agora não teremos a velha desculpa de o etanol está mais caro por conta dos valores cobra­dos pelas empresas distribuidoras.

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