Não havia o azulzinho
Em um bairro de Ribeirão Preto para os lados da região Oeste, um viajante estava com problemas sexuais que não o deixavam em plenas condições para seu casamento com uma senhora de linhas exuberantes e sedutora. Ele viajava constantemente e ficava pensando sempre que poderia estar sendo traído pelas faltas de condições do pleno matrimônio. Contratou um investigador e queria saber do procedimento de sua mulher, se não estava procurando outros homens, se tinha algum outro tipo de caso, etc.
Trabalho de investigação
O investigador particular saiu a campo, e de binóculo, gravador e outras parafernálias, tentou encontrar um erro daquela linda senhora. Colocou escutas nas “caixinhas” dos telefones ligados com fios, arrumou quem procedesse a verificação dos números discados em uma central de telefonia. Nada. Nenhuma ação enviesada era cometida ou, pelo menos, delineada. Era fiel em todos os quadrantes. Até nos motéis (que eram poucos na época) o investigador foi procurar indícios. O marido tentava resolver o seu problema, mas não havia Viagra naquela oportunidade e a solução era mistura de pinga com algumas plantas, cujos resultados eram desalentadores.
Ficou satisfeito mas com a pulga atrás da orelha
Ele continuava viajando mas com um olho no trabalho e outro em sua casa. Resolveu finalizar as investigações. Chamou o tal de investigador particular ou detetive ou algo que o valha e pagou alto preço pelos serviços e toda sua parafernália utilizada.
Eis que, senão quando…
Em uma segunda-feira, eis que senão quando, a vizinha foi chamada pela linda senhora em tom desesperador. Ela dizia que seu cão de grande porte da raça Doberman havia feito ela de sua cachorra enquanto estava deitada na cama logo após seu marido sair para o trabalho. Jurava que foi acidental , etc e tal. A vizinha chamou a Polícia, que por sua vez chamou o Pronto Socorro, de onde partiram os chamados para os Bombeiros e estes, por último chamaram o veterinário.