Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Plano Diretor
A Câmara Municipal deu um cheque em branco para a Administra­ção Municipal para a elaboração das peças do Plano Diretor. O que chegar ao Legislativo pouco poderá ser mudado. Algumas peças são muito importantes, sendo que a primeira para o desenvolvi­mento do município é a de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo, que até este ano nunca foi colocada na prática pois interesses po­líticos se sobrepujaram aos técnicos. O Sistema Viário, Mobiliário Urbano e outros mais devem ser encaminhados à Câmara e dis­cutidos. A aprovação primeira já foi feita. Um verdadeiro cheque em branco que a Administração recebeu.

Sistema viário
O progresso de uma cidade se mede pela estrutura de seu Trân­sito. Se a Urbe não tiver vias diametrais ligando Norte-Sul, Leste -Oeste e outros pontos cardeais o sistema fica congestionado e o progresso fica amarrado às contingências das correntes de tráfe­go. Muitos entendidos que observaram o nosso sistema viário e o sistema de estacionamento no Centro criticam estacionamen­tos nos dois lados das ruas principais que impedem o livre fluir do transporte coletivo urbano e a falta de ligações com os bairros mais populosos. Ciclovias são necessárias e por falta delas te­mos muitos acidentes com ciclistas vítimas. Uma via de ligação em que tal providência se torna mais necessária é a av. Thomaz Alberto Whately ligando a av. Brasil até a Via Anhanguera. Vamos aguardar para constatar se o bom senso venha a prevalecer.

Avenida do Tanquinho
Em muitas oportunidades, as administrações anteriores coloca­ram como prioridade a execução de uma grande avenida marge­ando o córrego do Tanquinho. Quando os técnicos apresentavam o orçamento a obra sempre ficava em segundo plano pelos altos custos. Nem mesmo algum trecho prometido por construtores de espigões ao longo da Rua Niterói, que seria o sistema binário para o tráfego no Castelo Branco e adjacências foi executado. Ficou em alguma gaveta ou em outro lugar menos claro.

Desafogamento do tráfego
Se a Avenida do Tanquinho for executada ligará a Costa e Silva até ao bairro da Lagoinha, incluindo o pontilhão por sobre a Anhanguera, ligando as principais universidades às vias de re­cepção de alunos que procuram estudar em nossas cidade. Ao mesmo tempo libera uma série de vias que ligam as entradas da cidade aos Hospitais, principalmente ao HC. No entanto sempre se privilegia o “quebra galho” e não as vias estruturais interligando aos nossos mais populosos bairros.

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