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Escada para os bombeiros – Urgente
Por inúmeras vezes registramos o perigo de centenas de edi­fícios altos, muitos acima de 25 andares, sem que tenhamos um sistema de hidrantes compatível com o número de “es­pigões” e muito menos exigências para que as construções possuam equipamentos do tipo sprinkler (sistema de pulve­rização de água quando a temperatura atingir grau de calor acima do previsto para a área). Também não temos exigências de escadas anti-incêndio para saídas emergenciais. A única coisa que a nossa legislação foi vanguardeira é a da neces­sidade da colocação de portas corta fogo para impedir que o incêndio atinja a parte interna dos edifícios altos. Prevenir é melhor que remediar, dizem os bombeiros. E não prevenimos e muito menos temos condições de remediar.

Escada Magyrus
Há anos tivemos uma escada Magirus alemã que era inova­dora à época em que os edifícios não possuíam mais que seis ou sete andares. Serviu muito a comunidade tal equipamen­to. No entanto, deixamos que os investidores construíssem inúmeros prédios sem que tenhamos salvaguardas para seus moradores. Graças a Deus não tivemos sinistros que depen­dessem da referida escada para atendimento dos residentes em tais”espigões”. A nossa escada não ultrapassa os 15 me­tros. A partir daí, salve-se quem puder. Não se exige do empre­endedor participação na compra de equipamentos coletivos. Somente alguma exigência para dotação de rede de água e reforço no abastecimento é feito. Até mesmo a questão viária não é planejada diante da concentração urbana em edifícios altos. Basta verificarmos o que aconteceu na rua Niterói onde a concentração de veículos nos chamados horários de pico é acima de qualquer previsão. Fora a promessa da abertura da avenida do Tanquinho que estava prevista e não executado­apor aqueles que vieram da Capital para usufruir do filão do dinheiro da chamada “ Califórnia Brasileira” e depois desapa­receram tal como a chapéu velho na poeira da estrada.

Prefeito prometeu
Em entrevista às emissoras de rádio e mesmo através de no­tas da Assessoria de Imprensa, o prefeito Nogueira se com­prometeu a comprar uma escada Magirus maior do que a exis­tente. Até agora, metade do seu mandato se foi e a escada não chegou. O ideal é colocar-se como cláusula para a construção de um edifício alto a participação do empreendedor nos bene­fícios infraestruturais e em equipamentos comunitários para serem usufruídos por uma população que vai ser transportada de lugares estruturados para uma aventura urbana. Haja vista uma verdadeira cidade construída por iniciativa privada em local distante sem escolas, comércio, e toda infraestrutura da urbe para os novos moradores. Eles irão gastar mais no molho que no peixe, mais em transporte para o trabalho, para escolas do que o pagamento das prestações. Acorda, Ribeirão.

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