Tribuna Ribeirão
Geral

Larga Brasa

Urge cobrar os bancos
O volume da divida dos bancos para com os municípios é muito maior que se possa imaginar. Todo o serviço bancário, mesmo o realizado por internet, telefonia e através dos caixas eletrônicos são taxados com o tributo ISSQN (Imposto de Serviço de Qual­quer Natureza). O cliente paga ao banco e ele deve à Prefeitura de cada cidade. Até já há alguns anos a prestação de serviço direta de fornecimento de saldo, saque, pagamentos, etc era quitada dire­tamente pelas agências bancárias junto aos municípios. Quando do julgamento feito em ação que decidiu ser devido o tribuno no local onde os bancos e financeiras possuem as suas sedes, deixa­mos de receber tais tributos e também o ISS do leasing que incide em transações com carros, motos, ferramentas, imóveis etc. A Confederação dos Municípios havia conseguido um acordo com o ex-presidente Temer para que o ISS do leasing fosse para todas as comunidades em que havia ocorrido o chamado “fato gerador”, onde o negócio for feito. No entanto, no último minuto do Governo anterior os representantes das financeiras e bancos entraram com recurso e tudo voltou à estaca zero.

Movimento nacional
O prefeito Nogueira, que chegou a ocupar cargos de relevância na Política Nacional, deveria, pela liderança que tem na Região Metropolitana, no Estado e em Brasília com muitas lideranças partidárias, levantar esta bandeira para que venhamos deixar de ser injustiçados. É a hora de resolvermos a situação finan­ceira da Prefeitura de Ribeirão Preto e de tantas comunidades endividadas do país. Faça isto, Prefeito!

Mais de 40 milhões no cartão
No ano de 2018 o cálculo era de que Ribeirão Preto, só do ISS da movimentação financeira dos cartões de crédito, iria receber mais de 40 milhões. Se somarmos os outros itens de negociações através do sistema leasing, teríamos dinheiro de sobra para tapar os buracos financeiros e pavimentar o caminho para o futuro da cidade.

Verdade ou fake
Certa feita, importante político de Ribeirão Preto, que conhe­ce como ninguém as entranhas da política nacional, garantia do alto de seus conhecimentos que o Aeroporto Internacional de Ribeirão Preto não seria realidade em tempo algum, e em administração alguma. Citava que a exportação que é feita através dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e do Porto de Santos teria a concorrência do Leite Lopes. Os importantes donos de tais vias de exportação (com influência no Poder) não iriam deixar. Até agora o referido cidadão que ocupou car­gos públicos importantes está com a razão.

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