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Dona de casa reclama dos preços
A dona de casa está sendo surpreendida pela explosão dos pre­ços em supermercados, mercearias e varejões. Segundo elas, os hortifrutigranjeiros sempre têm previsão de aumentos na época das chuvas, principalmente as verduras devido à perda que ocorre. No entanto, outros tipos de produtos como arroz, feijão, latarias, frutas, e principalmente produtos derivados do leite, estão em indíces muito altos nesta época de chuvas, mes­mo não sendo a safra atingida. Os ovos também estão sofrendo alta de até quarenta por cento. Com muito dinheiro, segundo elas afirmam, leva-se pouco produto para casa. “Cem reais, atualmente, não dá condições de comprar quase nada”.

Órgão regulador de preços
Em outros tempos havia a SUNAB, Superintendência Nacio­nal de Preços, que fazia convênios com os órgãos de defesa do consumidor e multava os que ultrapassassem aos índices estabelecidos pelo órgão. Não adiantava muito, mas impunha respeito. Atualmente a inflação medida pelo Governo é total­mente diferente à medida pelo bolso do povo.

Bancos continuam explorando
Os bancos continuam explorando os que dependem de Che­que Especial e de Cartões de Crédito. Aquele que necessita de crédito rápido e cujos valores se encontram em suas contas pagam 13% ou mais por mês, quando a Taxa Selic está em 6.5% que é o custo do dinheiro para as financeiras e estabe­lecimentos bancários. As promessas eram de que tais bancos iriam proceder a redução dos juros. Ficou só na promessa e nos anúncios de páginas inteiras e capas de jornais.

Lucros
Os lucros dos bancos são estratosféricos. A cada trimestre somos surpreendidos por valores acima da nossa realidade e daquela en­frentada pela Indústria e Comércio. Afora isto, dificilmente os ban­cos e financeiras pagam o ISS para as Prefeituras e questionam o ISS do leasing que dizem querer pagar na sede de suas matrizes. Os municípios não se movimentam para cobrar do Governo Federal o que lhes é de direito. Deram um “passa moleque” nos prefeitos no final do governo Temer quando a Confederação dos Municípios fez um acordo para que as comunas recebessem o ISS do Leasing . Na ultima hora houve um ‘vacilo’ do Governo e os Bancos e Financeiras entraram com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e ‘melou’ o acordo que o Presidente havia garantido.

Ações criminosas
Em tempos não muito idos, fornecedores de legumes e até de pin­tainhos eram avisados de quando precisavam reduzir o abasteci­mento dos produtos para garantir preços altos. Muitos caminhões se dirigiam para as barrancas do Rio Pardo, perto da ponte da es­trada velha de Jardinópolis, e jogavam cargas de batatas, cebolas etc em uma rampa que havia em saída da estrada. Chegaram a jo­gar carga inteira com pintainhos naquela área, quando foram feitos Boletins pela Polícia sem estabelecimentos dos Indiciados.

Ceasa
Muitos comerciantes que compram e vendem no Ceasa local garantem que muita coisa errada está acontecendo naquele centro distribuidor de hortifruti. A organização é falha, segun­do garantem, e os grandes atacadistas têm preferência sobre os pequenos. Afirmam que é um órgão que tem vertente polí­tica. Seria oportuno que o novo Governo do Estado verificasse a queixa dos que compram, principalmente, no Ceasa.

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