Auditoria na dívida da Cohab com caixa
Alguns entendidos em Sistema Financeiro da Habitação, desde os tempos do BNH, sugerem que a Prefeitura inicie um movimento juntamente com os acionistas da COHAB RP para se proceder a uma auditoria nas contas que geraram a dívida daquela companhia com a Caixa Econômica Federal, sucessora do Banco Nacional da Habitação. Segundo afirmam, os mutuários do sistema antigo possuíam cláusulas que garantiam o não pagamento de prestações quando o mutuário estivesse doente ou desempregado e que quando chegasse ao número de prestações previamente agendados nos contratos, mesmo havendo saldo devedor um fundo de liquidez, o FIEL cobriria o que viesse a faltar para quitar o empréstimo. Quando do acordo em que a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto foi avalista do contrato com a Caixa era um novo sistema que não possuía o referido Fiel, mas os conjuntos habitacionais eram financiados com base nas disposições do BNH.
Caixa fica com parte do Fundo de Participação
Atualmente, quando passamos por dificuldades financeiras, a União precisa repassar para o nosso município o Fundo de Participação dos Municípios o equivalente a quatro milhões e meio de reais por mês. No entanto, como a Cohab não paga o avençado, o combinado no contrato com a Caixa, o banco retém um milhão e meio por mês, sendo remetido apenas 3 milhões de reais para a Prefeitura. Os outros municípios que tiveram as dívidas englobadas nas de nossa cidade não ficam com suas quotas reduzidas, pois são isentos da responsabilidade do pagamento da dívida. Seria hora de todos os municípios nestas condições de retenções de parte do Fundo de Participação dos Municípios fazerem uma auditoria para sabermos se as situações previstas nos contratos do Banco Nacional da Habitação estão sendo cumpridas ou não se observou o que estava determinado nos postulados do FIEL que era como se fora consórcio para assegurar a situação dos mutuários e a do próprio banco social. Sugestão apenas.
Financiamento para assalariado
Atualmente poucos conjuntos são financiados pela Caixa para assalariados que ganham um salário mínimo. As análises de crédito feitas pelo banco oficial privilegiam os que ganham mais, portanto não levando muito em consideração o lado social. Quando existe a inadimplência nos tempos atuais não há a verificação através de assistentes sociais para se constatar a situação da família. A primeira medida é a retomada do imóvel, seja apartamento ou casa térrea através de ação judicial rápida e inexorável.
Artifícios para melhorar renda
Muitos trabalhadores que tentam adquirir suas habitações com propalados “bônus” são levados a ampliar seus ganhos com artifícios que seriam legais com comprovantes frágeis de rendas extras. Tal expediente oferecerá condições para que ele melhore o seu apartamento ou casa, os amplie ou tenha materiais mais qualificados. Acontece que o mutuário atual não leva em consideração o fato, se for apartamento, ele deverá pagar condomínio etc. Os conjuntos, para barateamento dos lotes, são construídos distantes, o que motiva mais gastos de transporte para o trabalho ou para escolas. Alguns casos concretos podem ser analisados atualmente.