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Mais acidente na ‘Rodovia da morte’
Mais um lamentável acidente aconteceu na rodovia Altino Arantes, no quilometro 47, proximidades de Batatais. Esta SP 351 tem sido palco dos mais lamentáveis sinistros que mudam semanalmen­te as perspectivas daqueles que fiscalizam as rodovias tentando preventivamente impedir os acidentes nos locais denominados “pontos negros” (onde mais acontecem acidentes). Seis pessoas morreram em choque entre um carro Prisma e uma carreta que acabou caindo por sobre um Fiat que estava estacionado no acos­tamento. A carreta tombou e muitos corpos ficaram retidos nas ferragens retorcidas dos carros envolvidos.

Rodovia Altino Arantes – Rota alternativa
A SP 351, rodovia Altino Arantes, se transformou em rota alterna­tiva para os caminhoneiros que tentam escapar dos altos valores dos pedágios. Eles viajam pela rota alternativa entre Campinas e Casa Branca, desviando para Cajuru e depois Altinópolis. Poucos são os postos em que os motoristas precisam repousar depois de quatro horas de direção. Os profissionais do volante seguem adiante sem as mínimas condições de sinalização e pouca fisca­lização, pois a Polícia Rodoviária faz o que pode com o número reduzido de policiais do seu efetivo. A maioria dos sinistros ocorre com caminhões pesados e principalmente nas passagens em ní­vel de Altinópolis, na ligação com Cajuru e em Santo Antônio da Alegria. Já se pensou em colocar pedágio na rodovia, no entanto a medida é paliativa e arrecadatória, pois as rotas pedagiadas pos­suem acidentes também em grande número.

Sinalização
Uma sinalização eficaz precisa ser implantada na SP 351. As fai­xas atuais obedecem a leis arcaicas, ultrapassadas, que tinham como veículos de transporte de cargas caminhões menores e não bitrens, “Romeu e Julieta” e treminhões com mais de trinta metros de comprimento. Quando um veículo de passeio fica atrás de uma jamanta ele não tem como ultrapassar e a velocidade reduzida do pesado veículo motivam aventuras que sempre terminam com mortes e ferimentos graves nos condutores daqueles que ficam retidos. Outro problema é a passagem em nível onde os pesados veículos fecham toda a estrada e não há como escapar de colisões as mais lamentáveis, principalmente nas regiões de montanha onde a neblina impede a limpa visão.

Canto gregoriano
As reclamações mais parecem com Canto Gregoriano que são mantras não ouvidos por quem de direito como a Artesp. Os responsáveis por esta agência ficam em seus confortáveis es­critórios emitindo ordens de serviço sem conhecer a realidade que somente se lhes aparece nas planilhas dos sinistros como números e não como envolvendo humanos e pagadores de impostos. Está na hora de dizer basta a esta situação.

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