Ribeirão foi pioneiro na defesa do consumidor
Em 1977 o então vereador Flávio Condeixa Favareto apresentou projeto de resolução para instituir o Centro de Defesa do Consumidor, pioneiro na defesa daqueles que sempre consumiram e nunca tiveram seus direitos reconhecidos, principalmente diante do poder econômico. Flávio convenceu seus colegas para a aprovação de seu projeto e a Mesa Diretora da época promulgou a Resolução de numero 04-77. O CDC teve uma sala, telefones e toda estrutura para atendimento do público. Filas se formaram diante daquele centro por onde passaram muitas pessoas qualificadas no atendimento ao consumidor tentando harmonizar as duas partes. Antes do Procon, Idec ou qualquer outro instituto neste país, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto foi exemplo para muitas outras. Depois da constituição do Procon que com convênio feito com a Sunab e outros órgãos podia multar foi revogada a medida pela lei 9068 -2001. Méritos para Flávio Condeixa Favareto e a todos os edis que votaram a favor.
Melê na área
Às margens plácidas do córrego Ribeirão Preto, as articulações para a composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal continuam. As promessas de outrora e compromissos de outras eleições estão sendo cobrados, independentemente das novas negociações. O importante é juntar a maioria para os meados de dezembro, quando teremos a última sessão legislativa oficial. Gente que afirmou que não pretendia a Presidência do Legislativo, o cargo mais importante, agora está tentando cobrar a fatura, por mais que o partido a que pertence tenha feito vinculações. Dizem que Bonfim Paulista pode ter um representante no cargo máximo da edilidade. Outros garantem que não. O representante do Distrito já tem apoio firmado e garantido.
Palavra voa escrita fica
Alguns poucos mais antigos das escaramuças eleitorais de Mesa garantem que há que se fazer um documento em que o tal de ‘fio de bigode’ que garantia a palavra antiga fique definido. O que é assinado depois pode ser cobrado. O voto prometido vai ser exigido. Promessa é dívida. Segundo alguns.
O escrito não valeu
Em muitas eleições para a constituição da Mesa as listas escritas e assinadas de nada valeram. As juras de pés juntos não foram cumpridas e houve necessidade de se cumprir um plano “B”. Os prefeitos que tentaram interferir no processo do Legislativo se deram mal. Certa feita quando se procedeu a uma prévia na casa de um prefeito, regada a cafezinho e bolachinha, dez membros do partido votaram. Na hora da apuração foram encontrados doze votos. A eleição ficou por conta da Câmara e o candidato apoiado pelo prefeito perdeu feio.