Tribuna Ribeirão
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Bancos e financeiras tentam receber créditos de inadimplentes
As facilidades que as determinações governamentais de outros tempos ofereceram para que se obtivesse crédito dos setores financeiros agora está se afunilando. A crise financeira, o de­semprego e outros fatores da nossa economia têm motivado inadimplências nos mais variados setores. Agora os bancos e financeiras estão tentando reaver os créditos de devedores das formas mais draconianas que a legislação permite. Carros com até três meses de atrasos em prestações, ou menos, são recu­perados pelos bancos através de formais drásticas, com difi­culdades para negociações. Imóveis rapidamente são retoma­dos com amparo judicial logo após a terceira prestação vencer. Poucas são as comunicações entre credor e devedor e muitas surpresas têm sido registradas. Dizem que uma das “utilidades” dos tais radares inteligentes será a constatação dos veículos que transitam pelas rodovias se eles possuem ou não pendên­cias judiciais, pagamento de IPVA e DPVAT e licenciamento.

Leilões
Leiloeiros oficiais se revezam em leilões de carros e imóveis, onde sonhos de um veículo melhor ou a casa almejada são sufocados e os inadimplentes humilhados por não consegui­rem pagar as incidências de custos não previstos. Fora a per­da dos bens, eles são colocados à execração pública com os nomes nos Serasas e SCPCs da vida. Os presidenciáveis estão preocupados com a revolta destes eleitores. São revoltados com o sistema , massacrados pela legislação. Os inadimplen­tes perdem os bens conquistados com sangue suor e lágrimas e seus nomes que impedem a recondução dos que assim se encontram a um patamar digno na sociedade.

Dificuldades dos ônibus intermunicipais
Reformas e determinações dos administradores da rodoviária central estão motivando atrasos dos ônibus que saem e que chegam de São Paulo e de outras comunidades. As mudanças das chamadas baias dos ônibus grandes motivam demora de mais de meia hora em filas de muitos quarteirões na Jerônimo Gonçalves. Nos finais de semana fica mais complicado. Nin­guém toma providências, nem Transerp, muito menos a Fisca­lização Geral. Os veículos que levam passageiros para aquele local ficam também “empacados” na Jerônimo Gonçalves con­gestionando a “baixada”. Não há um policial e muito menos um marronzinho, digo, amarelinho para orientar. Acorda Ribeirã

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