Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Exportação de etanol
O mercado exterior melhorou a cotação do etanol e as usinas de nossa região têm exportado bilhões de litros. Com a baixa do pre­ço do açúcar, a opção dos produtores é o envio para outros países do excesso de produção da região. Os distribuidores e postos, no mercado interno (segundo alegam fontes produtoras) ganham mais do que os que investem na produção. A opção é exportar. A pergunta que se faz é se não teremos falta do produto.

Briga para cachorro grande
A presença de João Doria, candidato ao Governo do Estado, em feira de Sertãozinho apimentou a relação entre o ex-pre­feito de São Paulo e o atual Governador Marcio França. Dória, ao saber que Marcio afirmou ser “anti-Doria” lançou uma série de acusações contra aquele que governa São Paulo, colocan­do o seu candidato à vice- governador como “fiel escudeiro” no meio da briga. Quanto a Presidência, ninguém quer brigar com o armeiro, pois ele pode dar a melhor arma para o inimigo.

Candidatos de Marcio com Doria
A campanha de Marcio França ainda não decolou, embora os palacianos dos Bandeirantes afirmem que ele conta com o maior apoio dos prefeitos das centenas de cidades paulis­tas. O Ibope não registrou a reação de França. Enquanto isso, candidatos que saíram apoiando o atual Governador fizeram incursões junto à caravana de Doria em sua vilegiatura na re­gião. Cautela e caldo de galinha sempre ajudam.

Na cola
O candidato a Presidência Jair Bolsonaro está na cola dos presi­denciáveis que visitam com constância o interior paulista, cidades com densidades eleitorais significativas. Nos próximos dias es­tará por aqui visitando rádios, TVs e jornais para ampliar apoios.

Paúra
Os antigos cabos eleitorais que apoiavam candidatos que “caiam de paraquedas” na nossa região e conseguiam cooptar eleitores com festas, churrascadas e jogos de camisas de fute­bol, além dos campeonatos nos campinhos de várzeas não têm conseguido dinheiro para seus eventos. Os candidatos demons­tram medo, no linguajar dos italianos, “paúra” de serem flagra­dos pela legislação severa que regula a aplicação dos recursos para as eleições de sete de outubro. As fases dos brindes, tênis, cestas básicas e outros agrados se acabaram. Ninguém fica a mercê de “delações voluntárias de ex-assessores”.

Máxima da política – qual o bem
Nestas épocas de delações verdadeiras, ou não, uma frase de um político chama a atenção: “na política, quando alguém trai um candidato não se pergunta qual o mal fiz para ele. Pergun­ta-se qual o bem lhe fiz”. Geralmente as traições de ex-asses­sores são comuns, principalmente quando as pesquisas não são favoráveis aos candidatos. Outro dizia: “Os ratos pulam rápido do navio”. Há muito “Titanic” por aí.

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