Tribuna Ribeirão
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Minha Casa Minha Vida – Mortuário
Muitos compradores de apartamentos e casas do “Minha Casa, Minha Vida” por financiamentos do banco oficial reclamam que dificilmente possuem facilidades para renegociações de pres­tações em atraso. Mesmo que o desemprego e a doença os afli­jam, os departamentos da Caixa são de um banco e não de um órgão de ação social, como era o BNH. Se o financiamento não for feito para aqueles do “Minha casa -01” não existem cláusu­las que levem em consideração a situação da família e o imóvel é rapidamente retirado do comprador na terceira prestação ina­dimplente. Os que foram penalizados com a medida máxima, a devolução do imóvel, garantem que é difícil o diálogo. Afirmam ainda que pagas as últimas prestações do número pactuado, se houver resíduo a ser pago o comprador ainda deve pagar as prestações seguidamente. Daí, brincam (humor negro) que não são mutuários, mas sim mortuários. A quitação se dá somente após a morte do comprador. Se não é verdadeiro é dito alto e bom som pelos que passam pelo problema. Seria oportuno que a Caixa desse explicação.

Mexe e remexe
A Câmara Municipal já se prepara para a eleição da Mesa dire­tora do Legislativo. O grupo que se esfacelou na última eleição, que era aquele que reunia vereadores de diferentes partidos, continua partido. As consultas estão sendo realizadas para constatar se alguém pretende a Presidência. Muitos já abriram mão da indicação e candidatura, mas existem dois ou três in­teressados. As conversações continuam nos bastidores e os caminhos se convergem para um nome que deverá encontrar dificuldades. A escolha feita com antecipação pode motivar mobilização contrária dos que pretendem dar apoio a candida­tos atuais e aos próximos, passando pelo Palácio Rio Branco.

Cinco minutos para articulações
O grande trunfo das oposições nos anos em que as eleições foram acirradas era a surpresa de última hora. No momento de os votos serem escritos para a entrega ao presidente “ad hoc” que dirige as eleições dos candidatos aos cargos da Mesa um edil pede cinco minutos para articulações políticas. É aí que mora o perigo. Em poucos segundos se articula uma candida­tura diferente e a possibilidade é de ser eleito.

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