Tribuna Ribeirão
Geral

Larga Brasa

Inflação
Somente depois de vários meses de a inflação corroer o desmilin­guido salário do trabalhador e, principalmente, do aposentado é que as autoridades de Brasília se deram conta de que erraram na dose. Culpam os caminhoneiros que tiveram a coragem de se levantar contra a situação que enfrentavam, mas na realidade e há muito nos supermercados, as “Ministras da Economia”, as donas de casa, já haviam detectado o descalabro. Não se comprava carne, os de­rivados do leite etc. Arroz e feijão se mantinham nos patamares, mas subindo. O único que ficou sufocado no preço ao consumidor foi o macarrão, salvação da população mais pobre. Agora a situa­ção piorou e encontraram o vilão da história: os caminhoneiros. Os bancos cobram juros escorchantes. Quem tem conta salário é cha­mado pelo gerente a substituir o seu vinculo com o banco, gratuito, por outro com a chamada “cesta de produtos” caríssima. Oferecem aos pobres mortais um cheque especial (que nunca tiveram) como dádiva, cujos juros são impagáveis, acrescentando-se a esta situ­ação as tarifas pelas quais os bancos não pagam o ISS aos muni­cípios. Vez por outra os clientes ficam devedores em tais cheques especiais e avançam nos pequenos limites que lhes são oferecidos. Os salários se desmilinguem e a inadimplência se multiplica. Para desespero de muitas famílias. E ninguém faz nada. Os bancos são poderosos. Ditam as regras. É o mercado…

Aposentados
Os aposentados padecem de regras que massacram seus pro­ventos, o mesmo acontecendo com as viúvas que têm pensões. A cada ano se distanciam os valores da realidade econômica das ‘esmolas’ que oferecem como ‘aumento’ ou reposição. Faltam mais dias no final do mês para quem recebe o mínimo. Quem recebe mais vai vendo a sua renda ser achatada pelos cálculos absurdos dos chamados economistas de plantão. Não há como comprar alimento e muito menos remédios por consequência. É tudo normal, pelo menos considerado como tal. Acorda, Brasil.

Ficamos à mercê
Nós ficamos à mercê dos atravessadores, laboratórios, ataca­distas, bancos etc. Em épocas especiais chega-se a jogar fora alimentos por conta do baixo preço. Quantas crianças pas­sando fome? Quantas creches sem condições de sustentar os seus assistidos? E ninguém grita, fala, chama a atenção. Principalmente a imprensa. Estamos acomodados.

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