MENINOS, EU VI
Na última semana, quando dos protestos dos caminhoneiros, um caminhão carregado de areia tombou na ponte sobre o Rio Pardo, na Via Anhanguera, proximidades da Estância Beira Rio. No mesmo local há muitos anos ocorreu um fato que revelou a solidariedade de um jovem estudante que transitava por aquela via, de retorno para sua casa em Orlândia.
Um caminhão , no mesmo local, capotou e caiu dentro do rio. A cabine ficou submersa e o motorista ficou com a cabeça coberta pelas águas e iria morrer, pois o veículos afundava , levado pela correnteza. Todos estavam sem ação diante do sinistro e da possível morte do motorista que tentava sair, mas estava com suas pernas presas pelas ferragens. Havia um desespero por parte de todos, mas não havia qualquer pessoa que tivesse uma ideia de como salvá-lo.
O ESTUDANTE DE MEDICINA
Um estudante de medicina que retornava para sua casa ficou sensibilizado com a situação do profissional do volante e teve uma brilhante e salvadora ideia: pegou a borracha para tirar gasolina do tanque de seu carro, pulou nas águas do Pardo e colocou a mangueira na boca do quase afogado , segurando a outra ponta em cima do pouco que ficou para fora da cabine do caminhão. O homem conseguiu respirar e o estudante ficou no local até que a equipe dos bombeiros chegasse com equipamentos próprios para liberá-lo de todas as ferragens que impediam sua saída. Salvou o cidadão da morte certa, pois ele não conseguiria aguardar a chegada dos bombeiros que demoraram cerca de 20 minutos para se deslocarem até ao local do acidente.
POVO APLAUDIU
Todos que estavam sem ação diante do fato aplaudiram entusiasticamente o gesto do estudante de medicina. Ele, humildemente, só balançava a cabeça , emocionado por ter cumprido com seu dever de médico mesmo sem ter se formado. Pegou seu carro e foi para sua casa em Orlândia, onde mais tarde foi prefeito por este e tantos outros méritos.