REPERCUSSÕES DE UM ATO
As repercussões do ato tomado contra o vereador Waldir Villela (PSD) não foi bem explicado para os munícipes. A forma abrupta com que foi retirado o seu mandato, segundo os que comentam o fato, transformou-o em vítima. Pode ser que existam razões que a própria razão desconhece, mas para muitos há explicações a serem dadas. Sem que tenhamos a ousadia de fazer juízo de valor, apenas transmitindo o que ouvimos nos quatro cantos da cidade, desde o setor mais humilde ao mais categorizado. Não queremos ser advogado de defesa ou acusação, cumprimos o papel de jornalista.
POLARIZAÇÕES NA EDILIDADE
Aquele grupo coeso que existia na eleição da Mesa da Câmara no primeiro ano do mandato dos edis não existe mais. A proximidade das eleições de dezembro no Legislativo começa a provocar rachas. Para agravar, as mobilizações partidárias para o pleito de 2018 fazem mais trincheiras que pacificações. Dizia o velho ditado: “Se você quer a paz, deve se preparar para a guerra”. No campo eleitoral, guerra é guerra.
QUEM MELHOR NEGOCIOU
No entender de velhas raposas política, quem melhor negociou foi o prefeito Nogueira, que não possuía um vereador das outras greis partidárias e até era olhado com desconfiança por membros de seu partido, conseguiu em momentos cruciais o apoio da maior parte da Câmara. Até na votação dos quesitos dos 28.35%, situação que muitos poderiam fugir do plenário, colocar-se simpaticamente na oposição, ele manteve a maioria. Pode ser que nos próximos meses não tenha a mesma facilidade para manter a maioria ou terá que negociar muito para ter metade mais um. Quem viver verá.
TO BE OR NOT TO BE
Quem está na dúvida de Shakespeare é Rodrigo Simões: com a caveira na mão pergunta: “Ser ou não ser, eis a questão”. Não sabe se vai para o PSDB ou se fica em seu partido. Tem visitado muito o Palácio Rio Branco, quer seja em solenidades ou reuniões mais reservadas. Ele nega qualquer outra intenção a não ser compatibilizar suas funções de Presidente do Legislativo e o Poder.
UM NOVATO NAS LIDES POLITICAS SE ESPANTA
Um novato nas lides políticas se espanta quando das reuniões de grupos tentando fazer um grupo majoritário político para o “que der e vier”. Dizem que há que se fazer um curso de capoeira para não ser vítima de uma rasteira. O que não falta é berimbau.