“Nunca sofri uma violência física, ainda bem, mas já aconteceu do namorado da minha amiga me molestar durante a noite enquanto eu dormia na casa dela. Fui contar para ela, mas ela não acreditou em mim. Preferiu acreditar no que ele disse. Aí a gente aprende a não contar. Ele também era meu amigo e todo mundo se conhecia”, contou.
Além de incentivar as denúncias, Karol diz que as vítimas devem se manifestar no momento do assédio, seja sexual ou moral: “Chega uma hora que, se você não tem apoio de ninguém, tem de usar sua própria força física. Já tive de usar isso para impedir um assédio. Depois a ruim sou eu. Eles têm medo de escândalo. Eles têm de pensar que vão se dar mal. A gente não pode recuar”.